Ao longo da graduação, os estudantes podem se envolver em diversos projetos. Para quem busca uma ligação direta com o mercado de trabalho, existe a empresa júnior. Já para quem gosta de pesquisar, existem os programas de iniciação científica.
Mas talvez você se pergunte: o que é um programa de iniciação científica, afinal? Por que ele é importante para a formação acadêmica? E como participar de um?
Para te ajudar a responder essas e outras perguntas, a equipe do Responde Aí elaborou este post. Confira!
O que é programa de iniciação científica?
Os programas de iniciação científica são programas de formação desenvolvidos dentro das universidades e voltados para alunos da graduação. Seu principal objetivo é desenvolver as habilidades críticas e de pesquisa dos estudantes.
Esses programas de iniciação científica são, em geral, projetos complexos que dependem de várias pessoas para funcionar. Ou seja, são guiados por um ou mais professores universitários, além de outros alunos mais experientes, que ajudam a desenvolver nos alunos de graduação o interesse por um campo de estudo.
Desse modo, a iniciação científica pode existir em basicamente qualquer área. É através dela que os alunos de graduação podem começar a ter contato mais direto com o mundo acadêmico, participando de congressos e escrevendo artigos.
Também são os programas de iniciação científica os responsáveis por desenvolver pesquisas científicas dentro das universidades. Isso significa que os alunos acompanham de perto os debates acadêmicos sobre um assunto de seu interesse, bem como novas descobertas e projetos.
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Como funciona a iniciação científica?
Para participar de um programa de iniciação científica, o aluno interessado deve estar atento ao período de inscrição. É comum que ele aconteça sempre no fim ou no início dos semestres, e as universidades costumam divulgá-los.
Outra opção é conversar diretamente com um professor cuja pesquisa te interessa. Antes de entrar em uma iniciação científica, o aluno deve pesquisar bastante sobre os temas que chamam a sua atenção, para garantir que o estudo aprofundado é algo que o deixa animado e motivado.
É muito comum que os programas de iniciação científica contem com um processo seletivo. As fases costumam ser:
- Análise de currículo e histórico escolar do aluno;
- Entrevista com o aluno e os professores responsáveis pelo grupo.
Em períodos mais avançados, também pode haver a realização de uma prova de conhecimentos específicos. Esses detalhes variam de acordo com o grupo de pesquisa e a instituição, então é ideal se informar direitinho.
Uma vez dentro do grupo, passa a ser trabalho do estudante participar ativamente de reuniões e das pesquisas desenvolvidas pelo grupo. As atividades podem ser divididas entre as pessoas e, em geral, um orientador fica responsável por acompanhar os alunos recém-chegados.
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O que um bolsista de iniciação científica faz?
A principal função de um bolsista de iniciação científica é auxiliar na pesquisa desenvolvida pelo grupo. Isso pode significar, inicialmente, a leitura de textos mais complexos sobre a área e a participação em discussões sobre o tema.
Conforme o estudante vai ganhando mais conhecimentos e confiança, suas atividades também se tornam mais complexas. A sua atuação dependerá da área de pesquisa e de formação, mas, de modo geral, um bolsista tem como funções principais:
- Participar das reuniões do grupo de pesquisa, para discutir cientificamente o tema estudado;
- Elaborar, sozinho ou em conjunto com outros pesquisadores, artigos e comunicações científicas, que são submetidos a revistas e congressos;
Os bolsistas de iniciação científica em uma área de exatas, como a Engenharia Química, também podem ficar responsáveis por fazer pesquisas em laboratórios ou pesquisas de campo.
Quanto é a bolsa de iniciação científica?
Atualmente, uma bolsa de iniciação científica paga pelas instituições federais é de R$400,00.
Esse valor não tem como objetivo sustentar completamente o aluno. Ele serve, na verdade, como um incentivo financeiro para que o estudante possa se dedicar à pesquisa e se manter na universidade.
As principais instituições federais que oferecem bolsas de iniciação científica são:
- CNPq: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico;
- PIBIC: Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica;
- CAPES: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.
Além desses, existem ainda programas estaduais de iniciação científica, como é o caso da FAPERJ, no Rio de Janeiro, ou a FAPESP, em São Paulo.
Vale lembrar que as bolsas têm duração de 12 meses, sendo renovadas após esse período. O aluno também passa a ter responsabilidades com a instituição de fomento, podendo ser convidado a prestar contas e/ou enviar relatórios de pesquisa a qualquer momento.
Participar de um programa de iniciação científica vale a pena?
O programa de iniciação científica é um passo importante para os alunos que desejam seguir carreira acadêmica ou que querem aperfeiçoar seu pensamento crítico e raciocínio lógico. Por isso, se você está pensando em ingressar em um, saiba que existem muitas vantagens.
Em primeiro lugar, a pesquisa acadêmica auxilia no desenvolvimento de habilidades essenciais para o dia a dia do aluno, dentro e fora da universidade. Alguns exemplos são:
- o trabalho em equipe;
- a proatividade;
- a criatividade; e
- a capacidade de resolução de problemas de forma assertiva.
E, embora não seja tão procurada por alunos que querem ingressar no mercado de trabalho, a experiência da iniciação científica também é uma ótima porta de entrada para o mundo profissional. Isso porque ela funciona como um importante diferencial no currículo dos estudantes, contando, muitas vezes, como experiência prática.
Um outro benefício importante dos programas de iniciação científica é a melhoria do rendimento acadêmico do estudante. Afinal, a pesquisa ajuda a desenvolver a capacidade de escrita e de oralidade, além de colocar o aluno em contato com materiais complexos, que favorecem o desenvolvimento acadêmico.
Por fim, não é incomum que a iniciação científica seja um bom ponto de partida para quem deseja fazer uma pós-graduação. E ela também ajuda na construção do TCC, já que permite que o aluno desenvolva, ao longo dos anos, uma pesquisa completa e inovadora.
Agora que você já entendeu o que é um programa de iniciação científica, não perca tempo e conheça a plataforma do Responde Aí. Nosso objetivo é auxiliar os alunos de exatas em suas principais dúvidas, aumentando o seu desempenho escolar.
