Mostre como a via das pentoses fosfato, que está conectada à via glicolítica, pode realizar o seguinte:
Gerar mais ou apenas NADPH.

Passo 1

Vamos entender o que a questão está pedindo. Ela quer que a gente mostre como a via das pentoses fosfato, que está ligada à via glicolítica, consegue gerar mais ou apenas NADPH. Estamos trabalhando com bioquímica celular, especificamente falando sobre caminhos metabólicos. Para resolver isso, vamos precisar entender como essas vias estão conectadas e quais reações produzem NADPH.

Passo 2

Primeiro, vamos lembrar o que é a via das pentoses fosfato. É uma via metabólica que ocorre no citoplasma das células e tem duas fases principais: a fase oxidativa e a fase não oxidativa. O principal produto dessa via é o NADPH, que é usado para processos de biossíntese e defesa antioxidante.

Passo 3

Agora, vamos ver como essa via está ligada à via glicolítica. Ambas começam com a glicose-6-fosfato. Na glicólise, a glicose-6-fosfato é quebrada para produzir energia (ATP). Na via das pentoses fosfato, essa mesma molécula é usada para produzir NADPH e ribose-5-fosfato.

Passo 4

Focando na produção de NADPH, na fase oxidativa da via das pentoses fosfato, a glicose-6-fosfato é oxidada pela enzima glicose-6-fosfato desidrogenase, produzindo 6-fosfogluconolactona e NADPH. Depois, a 6-fosfogluconolactona é convertida em 6-fosfogluconato pela 6-fosfogluconolactona desidrogenase, gerando mais NADPH.

Passo 5

Então, para gerar mais NADPH, a via das pentoses fosfato pode direcionar uma maior quantidade de glicose-6-fosfato para essa via em vez de para a glicólise. Isso aumenta a produção de NADPH, que é essencial para a síntese de lipídios e para combater o estresse oxidativo nas células.

Resposta

A via das pentoses fosfato direciona mais glicose-6-fosfato para suas reações oxidativas, aumentando a produção de NADPH através das enzimas glicose-6-fosfato desidrogenase e 6-fosfogluconolactona desidrogenase, gerando assim mais NADPH em comparação com a via glicolítica.

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