Enunciado

A – Calcule o valor de l m á x para um próton incidente de 50   M e V sobre um núcleo cujo peso atômico seja A = 100. Considere o raio r’ do potencial do modelo ótico, no qual o próton se move, como sendo igual à soma do raio à meia altura da distribuição de carga a = 1,07   A 1 / 3   F com o alcance das forças nucleônicas.

B – Estime também o valor de θ ≈ λ / r ' e compare com a ângulo entre os mínimos adjacentes na seção de choque diferencial de espalhamento apresentada na figura 16-25.

Passo 1

Fala pessoal, tudo certinho? vamos responder mais uma questão, então prepara o material e vamos responder!!!

A fim de encontrar o valor máximo para o número quântico do momento angular orbital l m á x para um próton de 50   M e V que é incidente em um núcleo de massa atômica A de 100 com o raio de interação sendo a soma do intervalo 2,0 F ​​da força do nucleon e o raio nuclear, equações para a energia cinética, momento angular, o raio nuclear e a fórmula quadrática são necessárias. Para encontrar a resolução angular possível com o próton, nós precisamos da expressão para resolução angular e comprimento de onda de de Broglie

A energia cinética K de um objeto de massa m e momentum p é dada por

K = p 2 2 m   ( 1 )

A expressão geral para o momento angular L de um objeto com momento p e raio de movimento r é

L = p r   ( 2 )

A expressão da mecânica quântica para o momento angular L em termos do número quântico angular orbital é

L = l l + 1 ℏ   ( 3 )

Dada essa pequena introdução, vamos responder a letra a 😊

Passo 2

A - Para determinar o valor máximo que o número quântico angular orbital para um próton de 50 MeV que é incidente com um núcleo, primeiro vamos reescrever a equação (2) de modo a resolver para p (de modo que possa ser usado na equação (1)).

L = p r → L r = p

Então, substituindo na equação (1), temos que

K = L r 2 2 m = L 2 2 m r 2

Agora, vamos substituir o L por l l + 1 ℏ , com isso nós temos

K = l l + 1 ℏ 2 2 m r 2

Desenvolvendo a fórmula, temos que

K = l l + 1 ℏ 2 2 m r 2

Uma vez que o raio de interação do próton com o núcleo é a soma do raio nuclear e a faixa 2,0 F ​​da força do núcleo, r deve ser uma soma

K = l l + 1 ℏ 2 2 m 2,0   F + 1,07   F A 1 3 2

Rearranjando para l ( l + 1 ) , nós temos que

l l + 1 = 2 m K 2,0   F + 1,07   F A 1 3 2 ℏ 2

Substituindo os valores, obtemos o seguinte resultado

l l + 1 = 2 1,672 × 10 - 27   k g 8,0 × 10 - 12   J 2,0 × 10 - 15   m + 1,07 × 10 - 15   m 100 1 3 1,055 × 10 - 34   J ∙ s 2

Logo, l l + 1 é igual a

l l + 1 = 116,6

Passo 3

Percebeu que essa expressão é uma equação quadrática, olha

l 2 + l - 116,6 = 0

Fazendo Bhaskara e tirando suas respectivas raízes, nós temos que

l = 10,3   o u   l = - 11,3

Como o resultado negativo não tem significado físico, obtemos que o máximo que l pode atingir é 10,3. Entretanto, como precisa ser um número inteiro, então l será igual ao número 10.

Passo 4

B – Para determinar a resolução angular que é possível com os prótons de 50 MeV, vamos utilizar a seguinte fórmula

θ = λ r

Fazendo as devidas substituições, temos que

θ = h p 2,0   F + 1,07   F A 1 3 = h p 2,0   F + 1,07   F A 1 3

Para preencher o momento p, resolva a equação (1) para p

K = p 2 2 m → p = 2 m K

Agora, vamos substituir na fórmula do ângulo, com isso, nós temos

θ = h 2 m K 2,0   F + 1,07   F A 1 3

Agora, é somente substituir os valores, com isso, nós temos que

θ = ( 6,626 × 10 - 34   J ∙ s ) 2 1,672 × 10 - 27   k g ( 8,0 × 10 - 12   J ) [ 2,0 × 10 - 15   m + 1,07 × 10 - 15   m 100 1 3 ]

Com isso, o valor do ângulo é igual a

θ = 0,58   r a d  

Convertendo para graus, nós obtemos o seguinte resultado

θ = 0,58   r a d 180 ° π   r a d = 33,3 °

O ângulo entre os mínimos adjacentes da seção transversal diferencial para o espalhamento de um próton de 50 MeV de um núcleo é de aproximadamente 30 ° , então o valor encontrado se configura como uma boa aproximaçãp.

Resposta

Ei, a resposta está no passo a passo :)

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