Embora o cobre e o alumínio não sejam magnéticos, por que é mais difícil uma folha de qualquer desses materiais passar entre os polos de um ímã em ferradura do que uma folha de cartolina?

Passo 1

Você por aqui de novo? Que maravilha! Bora pra mais uma!

Os físicos Heinrich Friedrich Emil Lenz e Franz Ernst Neumann contribuíram para uma generalização da lei de Faraday que hoje pode ser enunciada da seguinte maneira:

“A força eletromotriz induzida em qualquer circuito fechado é igual ao negativo da variação do fluxo magnético com o tempo na área delimitada pelo circuito”.

Matematicamente:

ε i n d = - N d Φ B d t

Em termos mais práticos essa generalização nos dias que a variação do fluxo magnético através de um condutor induz sobre ele uma diferença de potencial de tal forma que a corrente elétrica gerada produza um campo magnético que se oponha à variação do fluxo magnético.

Passo 2

Bom...E o que tudo isso tem a ver com o problema?

A variação do fluxo magnético causado pela aproximação pela passagem da folha de alumínio induz uma corrente elétrica com um campo magnético contrário a essa variação e que, portanto, interage com o ímã de forma a desacelerá-lo. Contudo, a folha de cartolina sendo isolante não é capaz de gerar correntes elétricas de forma que haja um campo magnético que desacelere o ímã.

Resposta

Por ser um condutor, o alumínio permite a indução de uma corrente elétrica sobre ele. Essa corrente interage com o campo magnético do ímã freando o movimento.

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