Os danos causados pela corrosão por atrito são caracterizados por descoramento da superfície do metal, com a formação de produtos pulverulentos de corrosão e, em alguns casos, pites. Explique como os pites são gerados durante esse processo de corrosão.
Passo 1
Beleza, vamos começar resumindo o que a questão está pedindo. A gente tá falando sobre corrosão por atrito, que é quando o atrito mecânico e a corrosão química acontecem ao mesmo tempo, causando danos no metal. No caso específico, a pergunta quer saber como os pites (pequenas cavidades) são formados durante esse processo. Para resolver isso, vamos precisar entender como o atrito e a corrosão interagem para causar esses pites.
Passo 2
Primeiro, vamos entender o que acontece na superfície do metal durante a corrosão por atrito. O atrito mecânico pode remover a camada passiva que protege o metal da corrosão. A camada passiva é como um escudo que impede que o ambiente atue diretamente no metal.
Passo 3
Quando o atrito remove essa camada passiva, a superfície do metal fica exposta ao ambiente corrosivo. Sem essa proteção, o metal começa a reagir com elementos do ambiente, como oxigênio e água, iniciando reações de oxidação.
Passo 4
Essas reações de oxidação não acontecem de forma uniforme. Em certos pontos da superfície, a agressão química é mais intensa, levando à formação de pequenas cavidades chamadas pites. Esses pites são basicamente locais onde a corrosão é mais profunda e concentrada.
Passo 5
Além disso, o atrito contínuo pode continuar a remover a proteção local desses pites, fazendo com que eles cresçam e se aprofundem com o tempo. Isso cria uma espécie de ciclo onde o atrito expõe mais metal, que então sofre mais corrosão, aumentando os pites.
Passo 6
Portanto, os pites são gerados quando o atrito remove a camada protetora do metal, expondo-o à corrosão química. Essa combinação de desgaste mecânico e reações corrosivas localizadas resulta na formação dessas cavidades.
Resposta
Os pites são formados durante a corrosão por atrito quando o atrito mecânico remove a camada passiva protetora do metal, expondo áreas específicas à ação corrosiva. Essa exposição localizada favorece reações de oxidação mais intensas nesses pontos, criando pequenas cavidades ou pites. O atrito contínuo pode aprofundar esses pites, intensificando o dano no material.