Como se dá a deformação dos materiais dúcteis e como é a aparência da fratura de um metal dúctil em um ensaio de tração?

Passo 1

Beleza, vamos lá! A pergunta é sobre como os materiais dúcteis se deformam e como fica a fratura de um metal dúctil quando fazemos um ensaio de tração. Isso envolve entender um pouco de ciência dos materiais, especificamente sobre como esses materiais respondem a forças que puxam eles até a quebra.

Passo 2

Primeiro, vamos entender o que é um material dúctil. Materiais dúcteis são aqueles que podem ser esticados ou deformados plasticamente sem se romper imediatamente. Isso significa que eles podem sofrer grandes deformações antes de quebrar, o que é diferente dos materiais frágeis, que quebram com pouca deformação.

Passo 3

Quando aplicamos uma força de tração a um material dúctil, ele passa por duas fases principais de deformação: a deformação elástica e a deformação plástica. Na deformação elástica, o material se estica, mas volta ao seu formato original quando a força é removida. Já na deformação plástica, o material é permanente; ele muda de forma e não retorna ao seu estado original mesmo após a força ser retirada.

Passo 4

Durante o ensaio de tração, a barra do material dúctil é puxada até que ocorra a fratura. Enquanto isso, ocorre um alargamento da seção transversal na área central da amostra, que é chamada de “zona de deformação”. Esse alargamento é devido à capacidade do material de distribuir a tensão aplicada, permitindo que ele se deforme antes de quebrar.

Passo 5

A aparência da fratura de um metal dúctil em um ensaio de tração geralmente apresenta uma superfície rugosa e irregular com muitos sulcos e estrias. Isso ocorre porque, durante a deformação plástica, o material fende de maneira gradual em várias direções, resultando em uma quebra mais “esticada” e menos limpa, característica típica de materiais dúcteis.

Resposta

Os materiais dúcteis deformam-se plasticamente sob força de tração, permitindo grandes deformações antes da fratura. No ensaio de tração, a fratura de um metal dúctil apresenta uma superfície rugosa e alargada, indicando uma quebra gradual e adaptativa típica da ductilidade.

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