Dentre as enzimas glicose 6-fosfato desidrogenase, frutose 1,6-bifosfatase e piruvato quinase quais devem ter uma taxa de atividade muito elevada em um tumor que está em crescimento? Justifique sua resposta.

Passo 1

Beleza, vamos entender o que a pergunta está pedindo. A gente quer saber quais dessas enzimas — glicose 6-fosfato desidrogenase, frutose 1,6-bifosfatase e piruvato quinase — têm uma atividade bem alta em um tumor que está crescendo. A matéria aqui envolve metabolismo celular, especialmente como as células produzem energia e materiais para crescer. Para resolver, vamos analisar o papel de cada enzima nesse processo.

Passo 2

Primeiro, vamos falar sobre a glicose 6-fosfato desidrogenase. Ela está envolvida na via das pentoses-fosfato, que é importante para gerar NADPH e ribose-5-fosfato. O NADPH é essencial para sintetizar ácidos graxos e manter o balanceamento redox da célula, enquanto a ribose-5-fosfato é usada para fazer DNA e RNA. Em tumores que estão crescendo rápido, essas necessidades aumentam, então essa enzima tende a ter atividade elevada.

Passo 3

Agora, a frutose 1,6-bifosfatase. Ela é uma enzima chave na gluconeogênese, o processo de produção de glicose a partir de precursores não-carboidratos. Em células tumorais, geralmente há uma preferência por quebrar glicose (glicólise) para obter rapidamente energia e materiais para crescimento, em vez de produzir glicose. Portanto, essa enzima provavelmente não tem sua atividade elevada em tumores em crescimento.

Passo 4

Por último, temos a piruvato quinase, que atua na etapa final da glicólise, convertendo fosfoenolpiruvato em piruvato, gerando ATP no processo. Os tumores em crescimento frequentemente aumentam a glicólise para atender à alta demanda de energia e para fornecer intermediários para biossíntese. Assim, a atividade da piruvato quinase tende a ser elevada para sustentar esse fluxo aumentado de glicólise.

Resposta

Então, em um tumor que está crescendo, glicose 6-fosfato desidrogenase e piruvato quinase devem ter uma taxa de atividade muito elevada para suportar as necessidades aumentadas de energia e biossíntese das células tumorais.

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