Enunciado

Uma torre de arrefecimento resfria água quente, pulverizando a contra um escoamento forçado de ar seco. Uma parte da água evapora nesse ar e é carregada para a atmosfera fora da torre; a evaporação resfria as gotas de água remanescentes, que são coletadas no tubo de saída da torre (com 150 mm de diâmetro interno). Medições indicam que a vazão de água quente é 31,5 kg/s, e a água fria (21ºC) escoa a uma velocidade média de 1,7 m/s no tubo de saída. A massa específica do ar úmido é 1,06 kg/m3. Determine (a) as vazões mássica (kg/s) e volumétrica (L/min) da água fria, (b) a vazão mássica (kg/s) do ar úmido e (c) a vazão mássica (kg/s) do ar seco.

Sugestão: No Google, digite “density of moist air” ou “massa específica do ar úmido” para obter informações sobre a massa específica do ar úmido e seco!

Passo 1

Vamos lá!!

O que ta acontecendo aqui é, água quente ta entrando e se resfriando, mas uma parte dessa água evapora e é carregado pra fora da torre!

O problema pede diversas vazões mássicas e volumétricas das correntes, para isso vamos utilizar a seguinte fórmula:

m ˙ = ρ Q

E:

Q = V × A

O enunciado já da o volume de controle de bandeija pra a gente! Então bora colocar a mão na massa!

Passo 2

A letra (a) pede as vazões mássicas e volumétricas da água fria, para isso temos os seguintes dados:

V = 1,7   m / s

D T = 150   m m = 0,15   m

Podemos calcular a área interna do tubo de saída:

A = π D 2 4

Podemos calcular a vazão volumétrica da água fria:

Q á g u a f = 1,7 × 0,15 2 π 4

Q á g u a f = 0,030 m 3 s

Mas o problema pede em L / m i n :

Q á g u a f = 0,030 m 3 s × 1000 L 1   m 3 × 60 s 1 m i n = 1800 L m i n

Agora podemos calcular a vazão mássica, sabendo que ρ = 1 000 k g / m 3

m ˙ á g u a f = 1 000 × 0,0 30

m ˙ á g u a f = 30 k g s

Passo 3

Agora a gente vai atrás da vazão mássica ( k g / s ) do ar úmido!

E como a gente faz isso?!

O problema diz pra a gente que a água quente entra e parte dessa água evapora no ar seco e é carregada para fora da torre. É é justamente a vazão mássica desse carinha que a gente quer!

É a parcela da água que evaporou e se ela evaporou ela não esta na corrente de água fria, concorda?!

Então podemos fazer:

m ˙ V = m ˙ á g u a q - m ˙ á g u a f

m ˙ á g u a f a gente achou no passo anterior e m ˙ á g u a q = 31,5   k g / s , dado no enunciado:

m ˙ V = 31,5 - 30

m ˙ = 1,5   k g / s

Passo 4

Por fim, a gente quer a vazão mássica ( k g / s ) do ar seco.

A gente conhece a vazão mássica do ar úmido, mas a gente pode calcular a umidade relativa da seguinte forma:

x = m ˙ v m ˙ a r

Ao procurar no google por “massa específica do ar úmido”, achamos a seguinte relação:

ρ a r ú m i d o ρ a r s e c o   = 1 + x 1 + x R H 2 O R a r

Também achamos:

ρ a r ú m i d o = 1,0 4   k g / m 3

A massa específica do ar seco pode ser achado na tabela A - 8 no final do livro:

ρ a r s e c o = 1,21   k g / m 3

Na tabela A - 6   achamos:

R H 2 O = 461,4 J K g   K

R A r = 286,9   J K g   K  

Isolando o x na equação acima:

x = ρ a r s e c o   - ρ a r ú m i d o ρ a r ú m i d o R H 2 O R a r - ρ a r s e c o

Substituindo os valores:

x = 1,21 - 1,04 1,04 461,4 286,9 - 1,21 = 0,37

Agora que conhecemos x , podemos voltar em:

x = m ˙ v m ˙ a r

Isolando m ˙ a r e substituindo os valores:

m ˙ a r = 1,5 0,37

m ˙ a r = 4,05   k g / s

Aweeeee!

Resposta

  1. Q á g u a f = 1800 L m i n

    m ˙ á g u a f = 30 k g s

  2. m ˙ = 1,5   k g / s
  3. m ˙ a r = 4,05   k g / s
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