Enunciado

Uma partícula, de massa de repouso m 1 e quantidade de movimento p 1 , colide elasticamente com uma partícula de massa m 2 em repouso no referencial L e é desviada de um ângulo θ . Prove que a quantidade de movimento e a energia de m 1 após a colisão, são dadas por:

p 3 = p 1 m 1 2 c 2 + m 2 E 1 cos ⁡ θ + E 1 + m 2 c 2 m 2 2 - m 1 2   s e n 2 θ E 1 c + m 2 c 2 - p 1 2 cos 2 ⁡ θ

E 3 = E 1 + m 2 c 2 m 1 2 c 2 + m 2 E 1 + c 2 p 1 2 cos ⁡ ( θ ) m 2 2 - m 1 2   s e n 2 θ E 1 c + m 2 c 2 - p 1 2 cos 2 ⁡ θ

Passo 1

E aí, beleza?? Vamos resolver o problema conservando o momento e a energia. Sendo ϕ o ângulo de desvio da partícula m 2 , temos:

E 1 + m 2 c 2 = E 3 + E 4 ∴ E 4 = E 1 + m 2 c 2 - E 3

p 1 = p 3 cos ⁡ θ + p 4 cos ⁡ ϕ

p 3 s e n   θ = p 4 s e n   ϕ

Isolando p 4 , vem:

p 4 2 = p 3 s e n 2 θ + p 1 - p 3 cos ⁡ θ 2

p 4 2 = p 1 2 + p 3 2 - 2 p 1 p 3 cos ⁡ θ

Passo 2

Como sabemos o momento e a energia da partícula m 2 após a colisão em função da energia e do momento da partícula m 1 , vem:

E 4 2 = m 2 c 2 2 + p 4 c 2

Portanto:

E 1 + m 2 c 2 - E 3 2 = m 2 c 2 2 + p 1 2 + p 3 2 - 2 p 1 p 3 cos ⁡ θ 2 c 2

Utilizando o fato de que E 1 2 - p 1 2 c 2 = E 3 2 - p 3 2 c 2 = m 1 2 c 4 , podemos reduzir essa expressão para:

E 3 c = m 1 c 2 + m 2 E 1 + p 1 cos ⁡ θ   p 3 E 1 c + m 2 c

Passo 3

Utilizando a relação entre E 3 e p 3 , chegamos em:

E 3 c 2 = m 1 c 2 + p 3 2

Logo, teremos uma equação do segundo grau para p 3 , que pode ser simplificada para:

p 3 2 E 1 c + m 2 c - p 1 2 cos 2 ⁡ θ - 2 p 1 cos ⁡ θ m 1 2 c 2 + m 2 E 1 p 3 + m 2 c 2 E 1 c + m 2 c 2 - m 1 2 c 2 + m 2 E 2 = 0  

Ao resolvermos essa equação (com muita força de vontade kkk), podemos encontrar:

Δ = 4 p 1 2 E 1 + m 2 c 2 2 ( m 2 2 - m 1 2   s e n 2 θ )

Portanto:

p 3 = p 1 m 1 2 c 2 + m 2 E 1 cos ⁡ θ ± E 1 + m 2 c 2 m 2 2 - m 1 2   s e n 2 θ E 1 c + m 2 c 2 - p 1 2 cos 2 ⁡ θ

Descartando a solução negativa, chegamos no resultado esperado:

p 3 = p 1 m 1 2 c 2 + m 2 E 1 cos ⁡ θ + E 1 + m 2 c 2 m 2 2 - m 1 2   s e n 2 θ E 1 c + m 2 c 2 - p 1 2 cos 2 ⁡ θ

Passo 4

Agora, para a energia, basta que voltemos à expressão demonstrada no passo 2 :

E 3 c = m 1 c 2 + m 2 E 1 + p 1 cos ⁡ θ   p 3 E 1 c + m 2 c

Assim, substituindo o resultado de p 3 , encontramos:

E 3 = E 1 + m 2 c 2 m 1 2 c 2 + m 2 E 1 + c 2 p 1 2 cos ⁡ ( θ ) m 2 2 - m 1 2   s e n 2 θ E 1 c + m 2 c 2 - p 1 2 cos 2 ⁡ θ

Como queríamos demonstrar.

Resposta

Ei, a resposta está no passo a passo :)

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