Enunciado

Um recipiente rígido adiabático de 3 p é s ³ está dividido internamente em dois volumes iguais por uma fina membrana. Inicialmente, uma dessas câmaras é preenchida com ar a 100 p s i a e 100 ° F , enquanto a outra câmara está evacuada. Determine a variação da energia interna do ar quando a membrana for rompida. Determine também a pressão final do ar no recipiente.

Passo 1

Para resolver o problema, devemos realizar um balanço de energia por unidade de massa neste sistema:

E e n t r a - E s a i =   ∆ E s i s t e m a

O lado esquerdo da equação representa a quantidade líquida de energia transferida na forma de trabalho e calor. Já o lado direito representa a variação de energia no sistema na forma de energia potencial, energia cinética ou energia interna.

Reescrevendo a equação, temos:

( Q e n t r a +   W e n t r a ) - ( Q s a i +   W s a i ) =   ∆ U +   ∆ K E +   ∆ P E

Como o problema não informa nada sobre uma diferença nas energias cinética e potencial dos estados inicial e final do sistema, temos que ∆ K E =   ∆ P E = 0 .

Além disso, o sistema trata-se de um recipiente adiabático, onde não há transferência de calor e, portanto, Q e n t r a = Q s a i = 0 .

Por último, o enunciado também afirma que o tanque é rígido, e, portanto, não há trabalho de fronteira no sistema, e W e n t r a = W s a i = 0 .

Sendo assim, nosso balanço se torna:

∆ U = 0

Passo 2

Para calcular a pressão final do sistema, devemos lembrar da equação dos gases ideais:

P 1 V 1 T 1 =   P 2 V 2 T 2

Vamos também lembrar da relação entre a energia interna de um sistema e seu calor específico:

∆ U = m c V ( T 2 - T 1 )

Portanto:

m c V T 2 - T 1 = 0 →   T 2 - T 1 = 0 →   T 2 = T 1

Ou seja, não há variação de temperatura e o processo é isotérmico. Desta maneira, obtemos:

P 1 V 1 = P 2 V 2   → P 2 = P 1 V 1 V 2

Substituindo pelas informações dadas no enunciado:

P 2 = P 1 V 1 V 2 = 100   p s i a 3   p é s 3 6   p é s 3     = 50 p s i a

Resposta

Ei, a resposta está no passo a passo :)

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