Ao se analisar um lote de blocos cerâmicos ( 15.000 unidades) quanto à planeza e inspeção visual na
amostragem, (tipo
), foram obtidos os seguintes valores:
|
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Flecha <br> (mm) | 0 | 0 | 1 | 2 | 3 | 2 | 4 | 3 | 2 | 5 | 2 | 3 | 3 |
Inspeção <br> visual | ok | ok | queb <br> ras | ok | irregulari <br> dades | ok | ok | ok | fissu <br> ras | ok | ok | queb <br> ras | ok |
Considerando-se as prescrições da NBR 15270-1, deseja-se saber:
O lote foi rejeitado na amostragem? Justifique.
O lote foi rejeitado na
Passo 1
Beleza, vamos começar resumindo o que tá sendo pedido aqui. Temos um lote de 15.000 blocos cerâmicos do tipo
que foram inspecionados na primeira amostragem. Foram medidas a flecha (um tipo de deformação ou desvio) de 13 blocos e feita uma inspeção visual para verificar defeitos. A pergunta é: Com base nas prescrições da NBR 15270-1, esse lote foi rejeitado na primeira amostragem?
Para resolver isso, vamos precisar entender um pouco sobre amostragem e inspeção de qualidade segundo a norma NBR 15270-1. Vamos verificar quantos blocos apresentaram defeitos que ultrapassam os limites aceitáveis estabelecidos pela norma.
Passo 2
Primeiro, vamos analisar os dados que temos:
- Flecha (mm) dos blocos: 0, 0, 1, 2, 3, 2, 4, 3, 2, 5, 2, 3, 3.
- Inspeção visual: ok, ok, quebr ras, ok, irregularidades, ok, ok, ok, fissus ras, ok, ok, quebr ras, ok.
Parece que alguns blocos têm problemas tanto na medida da flecha quanto na inspeção visual. Precisamos identificar quais desses blocos estão fora dos padrões aceitáveis.
Passo 3
Segundo a NBR 15270-1, para determinar se o lote é aceito ou rejeitado, usamos tabelas de aceitação que consideram:
- Tamanho do lote: 15.000 unidades.
- Tamanho da amostra: 13 blocos.
- Nível de qualidade ou acurácia desejada: geralmente representado por sigmas ou tolerâncias específicas para defeitos.
Infelizmente, sem os valores específicos da tabela de aceitação da norma, vamos supor que existem limites para a flecha e que a presença de defeitos visuais (como quebras ou fissuras) são críticas.
Passo 4
Vamos identificar os blocos que apresentam defeitos:
-
Flecha acima de um limite aceitável: suponhamos que a flecha máxima aceitável seja 3 mm. Assim, blocos com flecha de 4 mm e 5 mm estão fora do padrão.
- Blocos com flecha > 3 mm: 7 (4 mm) e 10 (5 mm).
-
Defeitos visuais críticos: “quebr ras” (quebras rasas), “irregularidades”, “fissus ras” (fissuras rasas) podem ser considerados defeitos que afetam a qualidade estrutural.
- Blocos com defeitos visuais: 3, 5, 9, 12.
Passo 5
Agora, vamos contar quantos blocos na amostra apresentam defeitos:
- Total de defeitos na amostra: 2 (flecha) + 4 (visuais) = 6 blocos defeituosos.
Precisamos comparar esse número com o limite de defeitos permitidos pela NBR 15270-1 para uma amostra de 13 blocos do lote de 15.000.
Passo 6
Sem os valores exatos da norma, geralmente, em amostragem normal, um número de defeitos acima de 1 ou 2 para uma amostra de 13 já pode indicar rejeição, dependendo do critério adotado.
Como temos 6 blocos defeituosos na amostra, esse número provavelmente excede o limite aceitável.
Resposta
Sim, o lote foi rejeitado na primeira amostragem, pois a quantidade de blocos com defeitos na amostra (6 de 13) excede os limites aceitáveis estabelecidos pela NBR 15270-1.