possui caráter covalente e pode formar estruturas poliméricas no estado sólido. Explique como o tamanho e o poder polarizante do íon
influenciam essa propriedade e por que isso não ocorre com outros cloretos do grupo 2 .
Passo 1
Beleza, então a gente tem o exercício falando sobre o
, que tem caráter covalente e consegue formar estruturas poliméricas no estado sólido. A gente vai precisar entender sobre ligações covalentes, polarização de íons e as propriedades do íon
. Também vamos comparar com outros cloretos do grupo 2 para ver por que eles não formam essas estruturas.
Passo 2
Primeiro, vamos falar sobre o tamanho do íon
. O beryllium tem um raio pequeno comparado com outros íons do grupo 2, como magnésio ou cálcio. Um íon menor tem uma densidade de carga maior, ou seja, a carga positiva está concentrada em um espaço menor.
Passo 3
Agora, sobre o poder polarizante. Um íon com alta densidade de carga, como o
, tem um grande poder de polarização. Isso significa que ele consegue distorcer a nuvem eletrônica dos íons ao seu redor, no caso, os
. Quando o
atrai os elétrons dos cloretos, as ligações tornam-se mais covalentes, pois há compartilhamento de elétrons entre os íons.
Passo 4
Devido a essa polarização intensa, o
não forma apenas moléculas separadas, mas sim estruturas maiores e repetitivas chamadas poliméricas. Essas estruturas são mantidas por ligações covalentes entre vários centros de beryllium e cloretos, criando uma rede sólida e estável.
Passo 5
Por outro lado, os outros cloretos do grupo 2, como
ou
, possuem íons maiores com menor densidade de carga. Isso significa que seu poder polarizante é menor, o que resulta em ligações mais iônicas do que covalentes. Com ligações mais iônicas, esses compostos tendem a formar estruturas cristalinas mais simples e não desenvolvem estruturas poliméricas como o
.
Resposta
O
forma estruturas poliméricas no sólido porque o íon
, sendo pequeno e com alta densidade de carga, tem grande poder de polarizar os íons
. Essa polarização promove ligações covalentes que se estendem em uma rede polimérica. Já os outros cloretos do grupo 2 possuem íons maiores e com menor poder polarizante, resultando em ligações mais iônicas e impedindo a formação de estruturas poliméricas.