Gonçalves
alerta sobre o discurso do professor que prima por uma aprendizagem sem o corpo, em que o conhecimento se dá de forma descontextualizada. A maneira como a criança pensa e se expressa pelo corpo não é levada em consideração pela escola. Desse modo, nota-se a ideologia que separa corpo e mente, enfatizando os aspectos cognitivos distanciados em sua complexidade. Em função da pouca contestação, a escola não está habituada a considerar as relações entre o corpo e os processos que envolvem o aprender e o ensinar.
Passo 1
Então, vamos lá! O enunciado fala sobre as críticas de Gonçalves em relação ao jeito tradicional que muitos professores ensinam. O assunto central aqui é a dimensão corporal na aprendizagem, ou seja, como o corpo das crianças é considerado no processo de aprender. Para resolver isso, vamos analisar as ideias apresentadas sobre como a separação entre corpo e mente pode afetar o ensino e a aprendizagem.
Passo 2
Primeiro, Gonçalves critica o fato de que muitos professores focam só no aprendizado cognitivo, ou seja, no que a criança pensa, sem levar em conta como ela usa o corpo para se expressar e aprender. Isso significa que o ensino está muito “descontextualizado”, não conectando o que é ensinado com experiências físicas ou práticas.
Passo 3
Ele também aponta que essa abordagem cria uma ideologia que separa corpo e mente. Basicamente, a gente aprende a pensar que para aprender de verdade, precisa só da mente trabalhando, deixando de lado a importância do corpo no processo. Isso pode tornar o aprendizado mais distante e menos envolvente.
Passo 4
Além disso, Gonçalves menciona que, por meio dessa divisão entre corpo e mente, a escola acaba não considerando as relações entre o corpo e os processos de aprender e ensinar. Ou seja, a falta de contestação desse modelo faz com que as escolas continuem ignorando como movimentos, atividades físicas e expressões corporais podem enriquecer o ensino.
Resposta
Em resumo, Gonçalves está dizendo que muitos professores focam apenas no aspecto mental do aprendizado, ignorando como o corpo também é fundamental nesse processo. Essa separação entre corpo e mente pode tornar o ensino menos eficaz e descontextualizado, já que não integra as expressões e movimentos das crianças no aprendizado. Ele defende que a escola precisa valorizar mais a relação entre corpo e mente para melhorar o ensino e a aprendizagem.