A termodinâmica do processo de desenovelamento proteico é descrita pela sua variação de energia livre, De.
Discuta a relação entre a forma não linear da curva De e a observação experimental de um aumento de capacidade térmica que acompanha o desenovelamento proteico, De0.

Passo 1

Beleza, vamos lá! Primeiro, vamos entender o que a questão está pedindo. Ela fala sobre a termodinâmica do processo de desenovelamento de proteínas, usando a variação de energia livre dada por De. O conteúdo aqui é termodinâmica, focando em como a energia livre muda com a temperatura durante o desenovelamento. Para resolver, vamos precisar entender como a capacidade térmica De está relacionada com essa variação de energia livre e por que isso faz com que a curva de De seja não linear.

Passo 2

Primeiro, vamos relembrar a equação básica fornecida:
De
Aqui, De é a variação da energia livre durante o desenovelamento, De é a variação de entalpia, e De é a variação de entropia. O termo T De representa a contribuição da desordem ao sistema com a temperatura T.

Passo 3

A capacidade térmica, De, é definida como a derivada da variação de entalpia em relação à temperatura:
De
Quando De 0, significa que a entalpia associada ao desenovelamento aumenta com a temperatura. Isso indica que o processo absorve mais calor à medida que a temperatura sobe.

Passo 4

Agora, vamos relacionar De com a variação de entropia De. Sabemos que:
De
Isso mostra que a entalpia depende da temperatura de forma não linear quando De não é constante.

Passo 5

Substituindo De na equação da energia livre:
De
Como De 0, a integral da capacidade térmica acrescenta um termo dependente de T que não é linear, causando uma curvatura na grafique de De.

Passo 6

Além disso, a variação de entropia também pode depender da temperatura, especialmente se De. Isso adiciona mais um elemento de não linearidade à equação de De.

Resposta

Portanto, a forma não linear da curva De está diretamente relacionada ao aumento da capacidade térmica De 0 durante o desenovelamento proteico. Esse aumento faz com que a variação de entalpia dependa positivamente da temperatura, introduzindo termos não lineares na equação de energia livre, o que resulta na curvatura observada na relação entre De e T.

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