Enunciado

Considere a relação n 1 n 2 = e ε 2 - ε 1 k T , o fator de Boltzmann para estados não degenerados para sistemas em equilíbrio, onde ε 2 > ε 1 .

A – Mostre que n 2 = 0 a T = 0 .

B – Mostre que n 1 = n 2 a T = ∞ ou T =   - ∞ .

C – Mostre que n 2 > n 1 a uma temperatura finita negativa T.

D – Mostre que n 1 → 0 , quando T →   - 0 .

E – Explique então a afirmação: “Temperaturas absolutas não são mais frias do que o zero absoluto, mas mais quentes do que temperatura infinita e nos aproximamos de temperaturas negativas através do infinito e não do zero absoluto.

F – Você pode sugerir uma possibilidade na escala que evitaria temperaturas negativas no sentido acima?

Passo 1

Fala pessoal, tudo certinho? vamos responder mais uma questão, então prepara o material e vamos responder!!!

A taxa do número de átomos no nível de energia 1 e o número de átomos no mesmo nível é dado por

n 1 n 2 = e ε 2 - ε 1 k T

Quando a temperatura está igual a zero ( T = 0 ) , temos que

ε 2 - ε 1 k T → ∞

Desde que o fato de ε 2 > ε 1 , então

n 1 n 2 = e ε 2 - ε 1 k T → ∞

Então, é possível que o valor de n 1 seja finito apenas se o termo n 2 seja igual a 0 .

Passo 2

B – Como T →   ± ∞ , então temos que

ε 2 - ε 1 k T →   0 ±

Usando esta aproximação na equação n 1 n 2 = e ( ε 2 - ε 1 ) / k T , temos que

n 1 n 2 = e ( ε 2 - ε 1 ) / k T

O termo da exponencial tende ao número zero, então temos que

n 1 n 2 = e 0

Esse valor e 0 é igual a um, então obtemos o seguinte resultado

n 1 n 2 = 1  

O que isso significa? Significa que n 1 = n 2

Passo 3

C – Em uma temperatura finita, mas que seja negativa, o termo ε 2 - ε 1 / k T é também finito e negativo, portanto

n 1 n 2 = e ( ε 2 - ε 1 ) / k T < e 0

Com isso, temos que

n 1 n 2 < 1  

E logo...

n 1 < n 2

Portanto, a sentença requirida é provada 😊

Passo 4

D – Quando temos o limite do termo t tende a zero pelo lado esquerdo, ou seja, tenda a um valor muito próximo de zero, mas, é um número negativo. Em matimatiquês, temos que T → 0 - , logo

ε 2 - ε 1 k T → - ∞

Como ε 2 > ε 1 , obtemos o seguinte resultado

n 1 n 2 = e ( ε 2 - ε 1 ) / k T → 0

Então, é possível que o valor de n 2 é finito apenas quando n 1 = 0 .

Passo 5

E – Em temperatura negativa n 2 > n 1 , este é o mais próximo do caso em temperatura infinita n 1 = n 2 . No caso de está em 0, seria no caso é n 2 = 0 , assim, a temperatura absoluta negativa é realmente mais quente do que, à medida que a temperatura aumenta, a temperatura negativa da fração, a fração é maior que 1.

F – Podemos definir uma nova temperatura como o exponencial da temperatura atual para evitar o conceito de temperatura negativa.

Resposta

Ei, a resposta está no passo a passo :)

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