( ) A carga nuclear efetiva independe do subnível em que se encontra o elétron considerado, dependendo, portanto, apenas do nível eletrônico do mesmo.

Passo 1

Beleza, vamos lá! O enunciado está falando sobre carga nuclear efetiva e se ela depende ou não do subnível em que o elétron está. Para entender isso, vamos precisar conhecer o conceito de carga nuclear efetiva e como ela varia dentro dos diferentes níveis eletrônicos e subníveis.

Passo 2

Primeiro, vamos entender o que é carga nuclear efetiva. A carga nuclear efetiva ( Zeff = Z - S ) é a carga que um elétron sente efetivamente no átomo. Ela leva em conta a carga positiva do núcleo ( ) e a blindagem ou dissuasão causada pelos outros elétrons que estão entre o núcleo e o elétron em questão. A fórmula básica para calcular a carga nuclear efetiva é:
Onde:
  • é o número atômico (número de prótons no núcleo).
  • é o fator de blindagem, que representa a contribuição dos outros elétrons para reduzir a carga sentida pelo elétron alvo.

Passo 3

Agora, vamos falar sobre como a carga nuclear efetiva varia com os níveis eletrônicos e subníveis. Os elétrons em níveis mais próximos ao núcleo (como os subníveis ) geralmente sentem uma carga nuclear efetiva maior porque eles estão menos blindados pelos elétrons de camadas mais internas. Por outro lado, elétrons em subníveis mais afastados (como , e ) sentem uma carga efetiva menor devido ao aumento da blindagem.
Isso significa que, mesmo dentro do mesmo nível eletrônico, diferentes subníveis podem experimentar diferentes valores de . Por exemplo, dentro do nível , um elétron no subnível sentirá uma carga nuclear efetiva diferente de um elétron no subnível .

Passo 4

Considerando isso, o enunciado afirma que a carga nuclear efetiva independe do subnível e depende apenas do nível eletrônico. Mas, como vimos, diferentes subníveis dentro do mesmo nível eletrônico podem ter diferentes graus de blindagem e, consequentemente, diferentes cargas nucleares efetivas.

Resposta

Então, a afirmação está incorreta. A carga nuclear efetiva depende do subnível em que o elétron está localizado, não apenas do nível eletrônico.

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