Explique os itens a seguir com base nas configurações eletrônicas:
d) O Cm tem uma configuração mais externa f^7 d^1 s^2 ao invés de f^8 s^2

Passo 1

Beleza, vamos lá! O exercício pergunta por que o Cúrio (Cm) tem uma configuração eletrônica externa de f^7 d^1 s^2 ao invés de f^8 s^2. Vamos trabalhar com a matéria de configurações eletrônicas para entender isso. Precisamos revisar como os elétrons se distribuem nos orbitais e por que certas configurações são mais estáveis que outras.

Passo 2

Primeiro, vamos lembrar como funciona a distribuição de elétrons nos átomos. Os elétrons ocupam níveis de energia chamados orbitais, que são organizados em camadas e subníveis (s, p, d, f). A configuração eletrônica descreve como esses elétrons estão distribuídos nos diferentes orbitais.

Passo 3

No caso dos elementos de transição interna, como o Cúrio, os elétrons começam a preencher os orbitais f. Geralmente, esperaríamos que os elétrons se distribuissem de forma que preencham os orbitais de menor energia primeiro. Assim, uma configuração como f^8 s^2 pareceria lógica à primeira vista.

Passo 4

No entanto, há uma regra importante chamada “regra da máxima estabilidade”. Configurações que têm orbitais parcialmente preenchidos de maneira simétrica, como meio preenchidos ( f^7), tendem a ser mais estáveis. Isso ocorre porque há uma maior estabilidade magnética e menor repulsão entre os elétrons nesses orbitais.

Passo 5

Além disso, a presença de um elétron no orbital d ( d^1) em vez de ter todos os elétrons no f aumenta a estabilidade da configuração. Isso porque envolve a troca de elétrons entre orbitais de energia próxima, resultando em uma configuração mais estável energeticamente.

Resposta

Portanto, o Cúrio (Cm) tem uma configuração eletrônica externa de f^7 d^1 s^2 em vez de f^8 s^2 porque a configuração f^7 oferece maior estabilidade devido à simetria e menor repulsão entre elétrons, seguindo a regra da máxima estabilidade para orbitais parcialmente preenchidos.

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