Quais foram as principais falhas dos modelos atômicos de Dalton, Thomson, Rutherford e Bohr.
Passo 1
Beleza, vamos entender a questão: precisamos identificar as principais falhas dos modelos atômicos propostos por Dalton, Thomson, Rutherford e Bohr. Estamos entrando no conteúdo de história da química, especificamente sobre os modelos atômicos. Para resolver isso, vamos revisar cada modelo e apontar suas limitações.
Passo 2
Primeiro, vamos falar do Modelo de Dalton. Dalton imaginava o átomo como uma bola sólida e indivisível, sem estrutura interna. A principal falha desse modelo é que ele não explica a existência de partículas subatômicas ou como os átomos se combinam para formar moléculas.
Passo 3
Agora, o Modelo de Thomson, também conhecido como o modelo do pudim de passas. Thomson propôs que o átomo era uma esfera de carga positiva com elétrons distribuídos dentro, como passas no pudim. A falha desse modelo apareceu quando Rutherford realizou o experimento de espalhamento de partículas alfa, mostrando que o átomo tem um núcleo pequeno e denso, o que não era previsto por Thomson.
Passo 4
Passando para o Modelo de Rutherford, que introduziu a ideia de um núcleo central carregado positivamente, com elétrons orbitando ao redor. A grande falha desse modelo é que ele não conseguia explicar por que os elétrons não perdiam energia e colapsavam no núcleo, além de não explicar a emissão de luz em espectros discretos.
Passo 5
Finalmente, o Modelo de Bohr aprimorou o de Rutherford ao introduzir órbitas quantizadas para os elétrons, onde só certas energias são permitidas. No entanto, sua falha principal é que ele só funciona bem para o átomo de hidrogênio e não explica adequadamente os átomos mais complexos com mais elétrons.
Resposta
As principais falhas dos modelos atômicos de Dalton, Thomson, Rutherford e Bohr incluem a falta de estrutura interna no modelo de Dalton; a inexistência de um núcleo central denso no modelo de Thomson; a incapacidade de Rutherford de explicar a estabilidade dos elétrons e os espectros de emissão; e a limitação do modelo de Bohr, que só funciona bem para o hidrogênio e não para átomos mais complexos.