Em laboratório cloretos metálicos, como
e NaCl , foram levados para a chama azul do bico de Bunsen. Explique a origem da cor desses cloretos metálicos no teste de chama.
Passo 1
Beleza, vamos lá! O exercício fala sobre cloretos metálicos como KCl, SrCl₂ e NaCl sendo colocados na chama azul do bico de Bunsen. O que a gente precisa saber aqui é sobre testes de chama e como certos metais dão cores específicas quando aquecidos. Vamos precisar entender como os elétrons nos átomos desses metais interagem com a energia do calor da chama.
Passo 2
Primeiro, quando a gente coloca esses cloretos na chama, o calor faz com que os elétrons dos átomos de metal absorvam energia e “pulam” para níveis de energia mais altos. Imagine que os elétrons estão em degraus e o calor faz eles subirem alguns degraus.
Passo 3
Mas elétrons não gostam de ficar lá em cima! Eles querem voltar para seus níveis de energia originais, mais estáveis. Quando eles descem de volta para esses níveis mais baixos, liberam a energia que tinham absorvido antes. Essa energia liberada é na forma de luz.
Passo 4
A luz que os elétrons liberam tem um comprimento de onda específico, que corresponde a uma cor particular. Cada metal tem seus próprios “degraus” de energia, então a cor da luz emitida é única para cada tipo de metal. Por exemplo:
- O KCl (cloreto de potássio) geralmente dá uma cor lilás ou violeta.
- O SrCl₂ (cloreto de estrôncio) produz uma cor vermelha.
- O NaCl (cloreto de sódio) dá aquela cor amarela bem característica.
Passo 5
No caso do bico de Bunsen que tem uma chama azul, essa cor também ajuda a melhorar a visibilidade das cores emitidas pelos metais. A chama azul indica uma alta temperatura, o que facilita a excitação dos elétrons dos metais presentes nos cloretos.
Resposta
A cor observada nos testes de chama dos cloretos metálicos como KCl, SrCl₂ e NaCl é originada pela emissão de luz específica resultante dos elétrons dos átomos de metal que, ao absorverem energia do calor da chama, saltam para níveis de energia mais altos e depois retornam aos níveis originais, liberando energia na forma de luz colorida característica de cada metal.