Os químicos normalmente usam o termo massa atômica em vez de massa atômica média. Mencionamos em nossas aulas que o último termo é mais correto. Você poderia explicar por que esse termo é mais correto?

Passo 1

Beleza, então o exercício que a gente tem aqui pede pra gente explicar por que o termo “massa atômica média” é mais correto do que simplesmente “massa atômica”. A gente vai usar conceitos de química, mais especificamente sobre isótopos e médias ponderadas, pra entender essa parada.

Passo 2

Primeiro, vamos entender o que é massa atômica. Massa atômica é a massa de um átomo expressa em unidades de massa atômica ( ). Mas, na natureza, os elementos geralmente não são formados por um único tipo de átomo com uma massa específica. Eles têm diferentes isótopos.

Passo 3

Isótopos são átomos do mesmo elemento que têm números de massa diferentes, ou seja, têm diferentes números de nêutrons. Por exemplo, o carbono tem isótopos como e .

Passo 4

Cada isótopo tem uma massa diferente e também uma abundância relativa na natureza, que é a porcentagem com que cada isótopo aparece no elemento. Para calcular a massa atômica média, a gente leva em conta essas abundâncias.

Passo 5

A massa atômica média é calculada fazendo uma média ponderada das massas dos isótopos, onde os pesos são as abundâncias relativas de cada isótopo. A fórmula fica assim:
Massa Atômica Média = sum (Massa do Isótopo times Abundância Relativa) ôéóâ

Passo 6

Usar somente “massa atômica” pode ser um pouco vago, porque não deixa claro que estamos falando de uma média que considera vários isótopos com diferentes massas e abundâncias. Por isso, “massa atômica média” é mais preciso, pois especifica que se trata de uma média ponderada.

Passo 7

Além disso, “massa atômica média” reflete melhor a realidade dos elementos na natureza, onde a composição isotópica pode variar ligeiramente dependendo da fonte do elemento.

Resposta

Portanto, o termo “massa atômica média” é mais correto porque especifica que estamos lidando com uma média ponderada das massas dos diferentes isótopos de um elemento, considerando suas abundâncias relativas na natureza.

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