O tamanho dos átomos de metais de transição diminui leve mente, da esquerda para a direita na tabela periódica. Que fato res devem ser considerados para explicar esta diminuição? Em especial, por que o tamanho diminui, e por que a diminuição é tão gradual?

Passo 1

Beleza, vamos lá! A questão fala sobre como o tamanho dos átomos nos metais de transição diminui de forma leve da esquerda para a direita na tabela periódica. Vamos usar conceitos de química, especialmente sobre a estrutura atômica e a influência da carga nuclear efetiva para entender isso.

Passo 2

Primeiro, vamos lembrar que os metais de transição estão localizados no meio da tabela periódica, ocupando os blocos d. À medida que a gente se move da esquerda para a direita nesse grupo, o número de prótons no núcleo aumenta. Isso é importante porque mais prótons significam uma maior carga positiva no núcleo.

Passo 3

Com mais prótons no núcleo, a carga nuclear efetiva também aumenta. A carga nuclear efetiva é a atração líquida que os elétrons sentem do núcleo, levando em conta o efeito de blindagem dos elétrons internos. Mesmo que adicionemos mais elétrons nas camadas d, eles não bloqueiam tanto a atração do núcleo quanto os elétrons das camadas internas.

Passo 4

Essa maior atração faz com que os elétrons na camada externa sejam puxados mais perto do núcleo, resultando em um raio atômico menor. Ou seja, o átomo fica “mais apertado” porque os elétrons estão mais próximos do centro devido à maior carga nuclear.

Passo 5

Agora, por que essa diminuição no tamanho é tão gradual? Isso acontece porque, dentro dos metais de transição, os elétrons adicionais estão sendo adicionados principalmente aos orbitais d, que não aumentam significativamente o tamanho do átomo como os elétrons em camadas fora do bloco d fariam. Além disso, a blindagem dos elétrons d é relativamente constante, então o aumento na carga nuclear efetiva ocorre de maneira mais linear.

Resposta

Então, o tamanho dos átomos de metais de transição diminui da esquerda para a direita devido ao aumento da carga nuclear efetiva, que puxa os elétrons mais para perto do núcleo. A diminuição é gradual porque os elétrons adicionais são adicionados aos orbitais d, que não aumentam muito o tamanho atômico, e a blindagem permanece relativamente constante.

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