A concentração de
na água exigida para manter a vida aquática é de cerca de
Qual é a pressão parcial mínima do oxigênio na atmosfera que permite atingir essa concentração
? Sabendo que a Lei de Henry pode ser escrita como
. Para o
em água
. b) Considerando temperatura de
, qual é a altitude máxima que essa concentração de
em água seria atingida?
Passo 1
Beleza, vamos resolver esse exercício juntos! A questão fala sobre a concentração de oxigênio (
) dissolvida na água necessária para manter a vida aquática, que é de
. A gente vai usar a Lei de Henry, que relaciona a concentração de um gás dissolvido na água com a pressão parcial desse gás na atmosfera. Para isso, precisamos saber o valor da constante de Henry para o
em água, que é
, e a temperatura é
.
Passo 2
Primeiro, vamos converter a concentração de oxigênio de
para
, porque a constante de Henry está nas unidades de
.
Sabemos que
. Então,
é igual a
.
A massa molar do
é aproximadamente
, ou seja,
.
Então, a concentração em molaridade é:
Passo 3
Agora, vamos usar a Lei de Henry, que é dada por:
Onde:
-
é a concentração do gás dissolvido, -
é a constante de Henry, -
é a pressão parcial do gás na atmosfera.
Queremos encontrar a pressão parcial mínima do oxigênio (
) que resulta em
. Rearranjando a fórmula para resolver
:
Passo 4
Substituindo os valores que temos:
Passo 5
Agora, para a parte b), queremos saber qual é a altitude máxima onde essa concentração de
em água seria atingida a
. Para isso, precisamos relacionar a pressão atmosférica com a altitude.
Sabemos que a pressão atmosférica diminui com o aumento da altitude. Podemos usar a fórmula aproximada da pressão em função da altitude:
Onde:
-
é a pressão ao nível do mar ( ), -
é a altitude, -
é a altura de escala (~8,5 km para a atmosfera terrestre).
Queremos encontrar
onde
.
Passo 6
Rearranjando a fórmula para resolver
:
Substituindo os valores:
Resposta
A altitude máxima onde a concentração de
de
na água seria atingida a
é aproximadamente
.
Exercícios relacionados
Faz-se passar uma corrente de ar, borbulhando-se suavemente, através de benzeno líquido, num frasco a
, contra uma pressão ambiente de
. Após a passagem de 4,80 litros de ar, medidos a
e
antes que este contivesse vapor de benzeno, verificou-se que evaporaram 1,705 gramas de benzeno. Assumindo que o ar está saturado com vapor de benzeno ao deixar o frasco, calcule a pressão de vapor de equilíbrio do benzeno a
.
A equação de van’t Hoff expandida para a pressão osmótica, que nos fornece um valor mais próximo do real para as soluções não ideais é dada por:
.
apenas os dois primeiros termos:
. Sendo b um parâmetro empírico e [C] a concentração molar do soluto ([C] = c/M), sendo c = concentração em gramas por litro,
massa molar. Portanto,
RT + bRTc/M, um gráfico de (
) contra c nos fornece o valor de M.
As pressões osmóticas de soluções de uma enzima, representada por E, em água a 298K, são apresentadas abaixo. Determine a massa molar da enzima, sabendo que graficamente ) foram obtidos os valores de 7,464 e 19,646, para a e b, respectivamente. Obs. unidades correspondentes aos da tabela.
As pressões osmóticas de soluções de uma enzima, representada por E, em água a 298K, são apresentadas abaixo. Determine a massa molar da enzima, sabendo que graficamente
С (g/L) | 1,00 | 2,00 | 4,00 | 7,00 | 9,00 |
---|---|---|---|---|---|
|
27 | 70 | 197 | 500 | 785 |
|
27 | 35 | 49,28 | 71,42 | 87,22 |
Considere a titulação de
de uma solução de
com uma solução de
. Determine o pH nos volumes de ácido adicionados que são dados a seguir, e faça um gráfico do pH contra
:
e 12 mL . (R 13,00; 12,95; 12,68; 11,96; 10,96; 7,00; 3,04; 1,75)
Dois gramas de ácido benzóico dissolvidos em 25 gramas de benzeno (
) produzem um abaixamento crioscópico igual a 1,62 K. Calcule a massa molar do ácido benzóico. Compare o resultado com a massa molar obtida da fórmula ( C 6 H 5 COOH
.