Beleza, vamos lá! A gente tem um exercício sobre transformações lineares, especificamente sobre saber se a transformação definida por
é injetora. Para resolver isso, precisamos entender o que significa uma transformação ser injetora e como verificar isso usando álgebra linear.
Passo 2
Primeiro, vamos lembrar o que é uma transformação injetora. Uma transformação linear é injetora se, e somente se, ela não “acha” dois vetores diferentes que são mapeados para o mesmo vetor no espaço de chegada. Em termos matemáticos, isso significa que se , então . Outra forma de verificar isso é vendo se o único vetor que vira zero quando aplicamos é o vetor zero.
Passo 3
Para verificar se é injetora, vamos encontrar o núcleo de , que é o conjunto de todos os vetores em tais que , ou seja:
Se a única solução para esse sistema for , então é injetora. Se houver outras soluções, não é injetora.
Passo 4
Vamos montar as equações a partir de :
Agora, vamos resolver esse sistema para encontrar os valores de .
Passo 5
Primeiro, da segunda equação:
Vamos substituir na primeira e na terceira equação:
Na primeira:
Na terceira:
Substituindo de antes:
Isso nos mostra que a terceira equação não nos dá nenhuma nova informação.
Passo 6
Então, as soluções do sistema dependem de e . Podemos escolher valores para e e encontrar e correspondentes. Por exemplo, se escolhermos e :
Então, temos uma solução que não é o vetor zero. Isso significa que existe pelo menos um vetor diferente de zero que é mapeado para zero por .
Resposta
Não, não é injetora porque existem vetores diferentes de zero que são mapeados para o vetor zero.