A energia de ionização é a energia necessária para remover um elétron de um átomo na fase gasosa. Para o átomo de cobre, é necessário fornecer 7,73 eV para promover a remoção do elétron de valência. Contudo, para removermos um segundo elétron devemos fornecer 20,29 eV de energia. Essa tendência observada para o átomo de cobre é geral, ou seja, a segunda energia de ionização sempre é mais elevada do que a primeira. Por quê?

Passo 1

Primeiro, vamos entender o que o enunciado está pedindo. A questão fala sobre energia de ionização, que é a energia necessária para remover um elétron de um átomo na fase gasosa. No caso do átomo de cobre, a primeira energia de ionização é de e a segunda é de . A pergunta é por que, de modo geral, a segunda energia de ionização é sempre maior que a primeira.

Passo 2

Para resolver isso, precisamos saber o que acontece quando removemos um elétron de um átomo. Quando tiramos o primeiro elétron, o átomo fica com uma carga positiva, ou seja, fica um cátion . Isso altera como os elétrons restantes estão ligados ao núcleo.

Passo 3

Com a remoção do primeiro elétron, a carga positiva do núcleo sobre os elétrons restantes aumenta. Isso ocorre porque há menos elétrons para repeler uns aos outros, então cada elétron restante sente uma atração mais forte pelo núcleo.

Passo 4

Devido a essa maior atração, remover um segundo elétron requer mais energia. Os elétrons estão mais fortemente ligados ao núcleo, então precisamos de mais energia para superá-los e removê-los.

Passo 5

Isso é geral porque toda vez que removemos um elétron, o átomo fica mais positivo, aumentando a força com que os elétrons restantes são puxados pelo núcleo. Assim, cada remoção subsequente exige mais energia do que a anterior.

Resposta

A segunda energia de ionização é maior que a primeira porque, após remover o primeiro elétron, o átomo fica mais positivo, aumentando a atração do núcleo sobre os elétrons restantes. Isso faz com que seja necessário fornecer mais energia para remover um segundo elétron, já que eles estão mais fortemente ligados ao átomo.

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