A expansão da camada de valência para permitir que mais de oito elétrons sejam acomodados somente pode ocorrer se há um número suficiente de orbitais. Lembrando-se disso, explique porque o fósforo forma dois cloretos, PCl3 e PCl5, enquanto o nitrogênio somente um, NCl3.

Passo 1

Então, a questão fala sobre por que o fósforo consegue formar dois tipos de cloretos, PCl3 e PCl5, enquanto o nitrogênio forma só um, NCl3. A gente vai usar conceitos de química sobre camadas de valência e orbitais para entender isso.

Passo 2

Primeiro, vamos lembrar que os elementos têm elétrons distribuídos em camadas ao redor do núcleo. A camada mais externa é a camada de valência, que determina como o átomo vai se ligar com outros átomos. Normalmente, os átomos querem ter 8 elétrons na camada de valência, seguindo a “regra do octeto”.

Passo 3

No caso do nitrogênio, ele tem 5 elétrons na camada de valência e precisa de mais 3 para completar o octeto. Por isso, ele forma NCl3, onde compartilha elétrons com três átomos de cloro para atingir esse número.

Passo 4

Agora, o fósforo também tem 5 elétrons na camada de valência, mas ele está no terceiro período da tabela periódica. Isso é importante porque elementos dessa linha têm orbitais d disponíveis além dos orbitais s e p. Esses orbitais d permitem que o fósforo acomode mais de 8 elétrons na sua camada de valência.

Passo 5

Com os orbitais d disponíveis, o fósforo pode expandir sua camada de valência e formar ligações adicionais. Por isso, além de PCl3, ele também pode formar PCl5, onde compartilha mais elétrons com cinco átomos de cloro.

Resposta

O fósforo consegue formar PCl3 e PCl5 porque possui orbitais d que permitem expandir sua camada de valência além do octeto. Já o nitrogênio, que está no segundo período e não tem orbitais d disponíveis, só pode formar NCl3, limitando-se ao octeto.

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