As perdas por histerese e por correntes de Foucault (correntes parasitas) introduzem limitaçōes no desempenho de equipamentos elétricos. Com relação a essas perdas responda:
a) O que origina as perdas por histerese? Como elas podem ser reduzidas?

Passo 1

Beleza, vamos resolver essa questão sobre perdas por histerese e correntes de Foucault em equipamentos elétricos. O enunciado pede para a gente entender o que causa as perdas por histerese e como podemos reduzi-las. Para isso, vamos precisar entender um pouco sobre magnetismo e como materiais magnéticos reagem quando submetidos a campos magnéticos.

Passo 2

Primeiro, vamos entender o que são perdas por histerese. Essas perdas ocorrem em materiais magnéticos quando eles são submetidos a ciclos de magnetização. Basicamente, cada vez que o campo magnético aplicado muda de direção, o material precisa “realizar trabalho” para alinhar seus domínios magnéticos nessa nova direção. Esse processo não é 100% eficiente, e a energia dissipada nesse ciclo é o que chamamos de perda por histerese.

Passo 3

Para visualizar melhor, imagine que os domínios magnéticos no material são como pequenas barras que podem se alinhar na direção do campo aplicado. Quando o campo muda, essas barras precisam reorientar-se, e esse reacomodamento gera atrito interno, resultando na dissipação de energia na forma de calor.

Passo 4

Agora, como podemos reduzir essas perdas por histerese? Uma das principais maneiras é escolher materiais com menor histerese. Materiais com curvas de histerese mais estreitas dissipam menos energia durante os ciclos de magnetização. Além disso, minimizar as variações no campo magnético aplicado ou operar o equipamento em uma faixa de magnetização onde a curva de histerese seja mais estreita também ajuda a reduzir essas perdas.

Resposta

As perdas por histerese são causadas pelo reorientamento contínuo dos domínios magnéticos em um material quando submetido a ciclos de magnetização, resultando na dissipação de energia. Para reduzir essas perdas, pode-se utilizar materiais com curvas de histerese mais estreitas, minimizar as variações no campo magnético aplicado e operar os equipamentos dentro de faixas de magnetização que favoreçam menor dissipação energética.

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