Por que a segunda afinidade eletrônica de um átomo é sempre endotérmica?
Porque a entrada do segundo elétron terá que superar o efeito de repulsão vindo do primeiro elétron que fez com que o átomo neutro ficasse agora com uma carga negativa.
Porque a entrada do segundo elétron terá que superar o efeito de repulsão vindo do primeiro elétron que fez com que o átomo neutro ficasse agora com uma carga negativa.
Passo 1
Vamos entender o que está sendo perguntado: Por que a segunda afinidade eletrônica de um átomo é sempre endotérmica?
Matéria envolvida: Química, especificamente o conceito de afinidade eletrônica.
O que precisamos saber para resolver: Precisamos entender o que é afinidade eletrônica, a diferença entre processos exotérmicos e endotérmicos, e como a repulsão entre elétrons afeta a adição de um segundo elétron a um átomo.
Matéria envolvida: Química, especificamente o conceito de afinidade eletrônica.
O que precisamos saber para resolver: Precisamos entender o que é afinidade eletrônica, a diferença entre processos exotérmicos e endotérmicos, e como a repulsão entre elétrons afeta a adição de um segundo elétron a um átomo.
Passo 2
Primeiro, o que é afinidade eletrônica?
A afinidade eletrônica é a quantidade de energia que um átomo libera ou absorve quando um elétron é adicionado a ele na fase gasosa. Se a energia é liberada, dizemos que o processo é exotérmico; se é absorvida, é endotérmico.
A afinidade eletrônica é a quantidade de energia que um átomo libera ou absorve quando um elétron é adicionado a ele na fase gasosa. Se a energia é liberada, dizemos que o processo é exotérmico; se é absorvida, é endotérmico.
Passo 3
Vamos considerar a primeira afinidade eletrônica:
Quando um átomo neutro adiciona seu primeiro elétron, geralmente ocorre liberação de energia, tornando o processo exotérmico. Isso acontece porque o átomo está formando um íon negativo estável ao ganhar um elétron.
Quando um átomo neutro adiciona seu primeiro elétron, geralmente ocorre liberação de energia, tornando o processo exotérmico. Isso acontece porque o átomo está formando um íon negativo estável ao ganhar um elétron.
Passo 4
Agora, pensando na segunda afinidade eletrônica:
Já temos um átomo que já ganhou um elétron, tornando-se um íon negativo ($ A^- $). Quando tentamos adicionar um segundo elétron, estamos tentando colocar outro elétron no átomo que já está com carga negativa.
Já temos um átomo que já ganhou um elétron, tornando-se um íon negativo ($ A^- $). Quando tentamos adicionar um segundo elétron, estamos tentando colocar outro elétron no átomo que já está com carga negativa.
Passo 5
Por que isso é endotérmico?
Adicionar um segundo elétron a um íon negativo significa que há repulsão entre os elétrons já presentes. Os elétrons têm cargas negativas e, portanto, se repelem. Para que o segundo elétron seja adicionado, precisamos fornecer energia para superar essa repulsão.
Adicionar um segundo elétron a um íon negativo significa que há repulsão entre os elétrons já presentes. Os elétrons têm cargas negativas e, portanto, se repelem. Para que o segundo elétron seja adicionado, precisamos fornecer energia para superar essa repulsão.
Passo 6
Resumindo a teoria aplicada:
- Repulsão eletrônica: Elétrons com cargas iguais se repelem.
- Energia endotérmica: Processo que absorve energia.
Como há repulsão entre os elétrons já presentes e o novo elétron, é necessário absorver energia para que o segundo elétron seja adicionado ao átomo.
Resposta
A segunda afinidade eletrônica de um átomo é sempre endotérmica porque a repulsão entre os elétrons já adicionados e o novo elétron exige a absorção de energia para que o segundo elétron possa ser incorporado ao átomo negativo.