Seja . Seja a aplicação derivada, i.e., é a derivada de . Calcule os autovalores de . A transformação é diagonalizável? Porque?
Passo 1
Beleza, vamos lá! O enunciado nos apresenta um conjunto de funções . Nosso objetivo é achar os autovalores da aplicação derivada , que simplesmente pega uma função e retorna sua derivada. Além disso, queremos saber se essa transformação pode ser diagonalizada, ou seja, se existe uma base onde é representada por uma matriz diagonal. Para resolver isso, vamos precisar usar conceitos de derivadas e autovalores de operadores lineares.
Passo 2
Primeiro, vamos entender como a aplicação derivada age nas funções de . Seja uma função . A derivada dessa função é:
Passo 3
Agora, queremos encontrar os autovalores tais que:
Isso significa que:
Vamos separar isso em partes para facilitar.
Passo 4
Vamos igualar os coeficientes das funções trigonométricas e exponenciais de ambos os lados da equação:
Para :
Para :
Para :
Passo 5
Vamos resolver as equações 1 e 2 para encontrar possíveis valores de :
Da equação 1:
Substituindo na equação 2:
Então, temos dois autovalores complexos: e .
Passo 6
A equação 3 nos dá outro autovalor real:
Esse é um autovalor real que depende do valor de .
Passo 7
Portanto, os autovalores de são:
Passo 8
Para verificar se a transformação é diagonalizável, precisamos que exista uma base formada por autovetores distintos. Como temos três autovalores distintos (, e ), e cada um corresponde a um autovetor diferente, podemos concluir que é diagonalizável.
Resposta
Os autovalores da aplicação derivada são , e . Além disso, a transformação é diagonalizável porque possui três autovalores distintos, permitindo uma base de autovetores.