Na ciência da engenharia, analogias entre fenômenos semelhantes são frequentemente aplicadas. Por exemplo, a diferença de pressão aplicada e a correspondente vazão em um tubo podem ser comparadas, respectivamente, com a tensão contínua e a corrente contínua I através de um resistor elétrico. Por analogia, encontre a fórmula para a “resistência” do escoamento laminar do fluido de viscosidade em um tubo de comprimento e diâmetro , correspondendo à resistência elétrica . Para um tubo de comprimento e diâmetro , encontre a os valores máximos da vazão e da diferença de pressão para que esta analogia funcione para querosene e óleo castor (ambos a ). Quando a vazão excede este máximo, porque a analogia falha?

Agora devemos separar duas equações que iremos precisar aqui, uma delas é referente a um resistor elétrico, ou seja:

A outra é a equação governante para a vazão do fluxo laminar em um tubo, que pode ser expressa por:

Ou

Por analogia, a corrente é representada pela vazão e a tensão pela queda de pressão ∆p. Isso podemos tirar comparando as duas equações apresentadas no passo 2.

Portanto a "resistência" do tubo é expressa como sendo:

Note que a "resistência" de um tubo é diretamente proporcional à viscosidade do fluido e ao comprimento do tubo, e fortemente dependente do inverso do diâmetro.

Feito isso, realizando uma analogia:

Escrevendo essa restrição em termos de taxa de fluxo:

O gradiente de pressão máxima correspondente é então obtido...

Portanto substituindo os valores, temos:

A analogia falha quando Re> 2300 porque o fluxo se torna turbulento, e a "resistência" ao fluxo não é mais linear com a vazão.