Enunciado

Uma caixa de 8,00 kg se encontra sobre um piso nivelado. Você dá um empurrão brusco na caixa e descobre que ela escorrega por 8,22 m em 2,8 s antes de parar novamente. (a) Você mede isso com um empurrão diferente e a caixa percorre 4,20 m em 2,0 s. Você acha que a caixa tem uma aceleração constante enquanto diminui a velocidade? Explique seu raciocínio. (b) Você acrescenta livros na caixa para aumentar sua

massa. Repetindo o experimento, você dá um empurrão na caixa e mede o tempo necessário para que ela pare e a distância que ela percorre. Os resultados, incluindo o experimento inicial, sem a inclusão de mais massa, aparecem nesta tabela:

Em cada caso, seu empurrão deu à caixa a mesma velocidade inicial? Qual é a razão entre a maior velocidade inicial e a menor velocidade inicial para esses quatro casos? (c) A força média horizontal f exercida sobre a caixa pelo piso é a mesma em cada caso? Represente graficamente o módulo da força f contra a massa total m da caixa mais seu conteúdo, e use seu gráfico para determinar uma equação para f em função de m.

Passo 1

A caixa para, então ela deve ter aceleração, então a segunda lei de Newton se aplica. Para

aceleração constante, as fórmulas cinemáticas padrão se aplicam.

Para aceleração constante, x - x 0 = v 0 . t + 1 2 a x t 2   e   v x = v 0 x + a x t se aplicam. Para qualquer   F → ¯ = m a → .

Passo 2

Letra a:

Se a caixa para com aceleração constante, sua velocidade final é zero, então v ox  = - a x t . E se durante este tempo ele percorrer uma distância x - x 0 = d , a fórmula de distância acima pode ser colocada na forma d = ( - a , t ) + 1 / 2 a x t 2 = - 1 / 2 a x r 2 .

Isso nos dá:

a x = - 2 d / r 2

Para o primeiro empurrão na caixa, isso nos dá a x = - 2 ( 8.22 m ) / ( 2.8 s ) 2 = - 2.1 m / s 2 . Se a aceleração for constante, a distância que a caixa deve percorrer depois do segundo empurrão é d = - 1 / 2 a x r 2 = - ( 1 / 2 ) - 2.1 m / s 2 ( 2.0 s ) 2 = 4.2 m , que é na verdade a distância que a caixa fez. Portanto, a aceleração foi constante.

Passo 3

Letra b:

Como v x = 0   e   a x = 2 d t 2 , então v 0 x = a x t = 2 d t 2 t = 2 d t .

Com os valores, chegamos em:

v 0 x = 2 ( 8.22 m ) / ( 2.8 s ) = 5.87 m / s

E assim, temos as massas:

m T = 8.00 k g , v 0 x = 5.87 m / s ≈ 5.9 m / s m T = 11.00 k g , v 0 x = 6.72 m / s ≈ 6.7 m / s m T = 15.00 k g , v 6 x = 6.30 m / s ≈ 6.3 m / s m T = 20.00 k g , v 0 x = 5.46 m / s ≈ 5.5 m / s

em que todas as respostas foram arredondadas para 2 algarismos significativos. Podemos ver que a velocidade inicial era não a mesma em cada caso. A relação entre a velocidade máxima e a velocidade mínima é

v 0 m a x / v 0 , m i n = ( 6.72 m / s ) ( 5.46 m / s ) = 1.2

Passo 4

Letra c:

Calculamos a magnitude da força usando f = m a e obtendo a usando a = - 2 d r 2 , como mostramos antes. Em cada caso, a aceleração é 2.1 m / s 2 . Então, por exemplo, quando m = 11.00 k g , a força é f = ( 11.00  kg)(  2.1 m / s 2 = 23 N .

Cálculos semelhantes produzem um conjunto de valores para f e m. O gráfico resultante é mostrado na figura. A inclinação desta reta é 2.1 m / s 2 e passa pela origem, então a equação

de interceptação da reta é f = 2.1 m / s 2 m .

Resposta

  1. 4.2 m
  2. v 0 m a x / v 0 , m i n = ( 6.72 m / s ) ( 5.46 m / s ) = 1.2
  3. V e r   g r á f i c o
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