(a) Calcule a variação na pressão do ar que você experimenta se subir em uma montanha de 1.000 m, supondo que a temperatura e a densidade do ar não mudam a essa distância e que elas sejam 22 ºC e 1,2 kg/m3, respectivamente, na base da montanha. (Nota: o resultado do Exemplo 18.4 não se aplica, pois, a expressão deduzida naquele exemplo considera a variação da densidade do ar com a altitude, e isso está sendo ignorado aqui.) (b) Se você respirasse 0,5 L de ar na base da montanha e o segurasse até alcançar o topo, qual seria o volume desse ar quando você o exalasse no alto da montanha?

Letra a)

Com todos os valores obtidos, temos que a variação de pressão é:

Desprezamos o efeito da mudança na densidade e na temperatura como dado no problema!

Letra b)

Agora você respira o ar com um volume de quando está na base da montanha antes de subir e segurar até o topo da montanha e é pedido para calcular o novo volume dessa respiração.

Devemos saber que a pressão no fundo é a pressão atmosférica que é igual a . Vamos fazer a diferença e considerar o volume e a pressão no fundo como e , respectivamente onde e .

Na letra (a), como calculamos a mudança na pressão depois de subir a montanha, temos:

Belezinha? Agora para encontrar o volume da respiração no topo da montanha, queremos encontrar uma relação entre e e podemos obtê-la pela lei do gás ideal:

Onde, teremos a seguinte relação:

Resolvendo em função de , temos:

Conforme mostrado no resultado, o volume aumentou à medida que a pressão diminuiu em uma determinada altura e isso afetará o processo respiratório!

E assim a gente finaliza mais uma questãozinha.

Tudo certo? Te vejo na próximaaaaa!