Enunciado
Química - Princípios de Química: Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente - 5ª Edição - Peter Atkins, Loretta Jones e Leroy Laverman- Ed: 5º - Capítulo 4.1 - Ex. 75
75. Um hidrocarboneto de fórmula empírica levou para efundir por uma rolha porosa. Nas mesmas condições de temperatura e pressão, são necessários par que ocorra a efusão da mesma quantidade de átomos de argônio. Determine a massa molar e a fórmula molecular do hidrocarboneto.
Passo 1
A velocidade de efusão é inversamente proporcional à raiz quadrada do massa molar. O uso da seguinte proporção a seguir nos permite calcular o tempo de efusão sem conhecer as condições exatas de pressão e temperatura:
Com isso, se tivermos dois gases diferentes, cujas taxas de efusão são medidas em condições idênticas, podemos usar a seguinte relação:
Só que a velocidade de efusão pode ser reescrita em função do número de moléculas que efundem em um dado intervalo de tempo. Para as condições indicadas, será o mesmo para argônio e para o segundo gás escolhido.
Essa é a relação que iremos usar para achar o que pede o enunciado, onde é a massa molar do gás argônio, de ; é o tempo de efusão do gás argônio; é o tempo de efusão do hidrocarboneto desconhecido e será a massa molar que queremos determinar. Ficamos então, com:
Passo 2
E a questão já nos fornece que o hidrocarboneto tem fórmula empírica . Isto quer dizer que a real cara de sua molécula, é o produto de um número qualquer por essa fórmula empírica. O legal é que já obtemos a valor da massa molar da molécula no , pelo que podemos usar a seguinte relação:
Calculando a massa molar do , obtemos que:
E agora, bora procurar quanto vale o nosso :
Logo, a molécula do hidrocarboneto terá a seguinte cara: