Identifique o elemento que tem o maior potencial de ionização em cada um dos seguintes pares: (a) manganês e cobalto; (b) manganês e rênio; (c) crômio e zinco; (d) crômio e molibdênio; (e) paládio e platina.

Nesse caso temos que avaliar parâmetros como configuração eletrônica e/ou carga nuclear efetiva para fazer uma previsão mais exata.

(a) Manganês. Ambos, manganês e crômio, têm configurações eletrônicas respectivamente: 3d5 4s2 e 3d7 4s2. Para o manganês, perder um elétron significa perder os estados especials muito estáveis de energia que ele tem com as configurações de orbitais completamente preenchidas. Dessa forma, será mais fácil arrancar um elétron do crômio.

(b) Rênio. Ambos, manganês e rênio, têm configurações eletrônicas respectivamente: 3d5 4s2 e 5d5 4s2. Para ambos seria difícil perder um elétron pela configuração de subcamadas completamente preenchidas, mas no rênio essa dificuldade é maior pois ele tem uma carga nuclear efetiva elevada, explicada pela contração dos lantanídeos, que fazem parte do período do rênio.

(c) Crômio. Ambos, crômio e zinco, têm configurações eletrônicas respectivamente: : 3d5 4s1 e 3d10 4s2. O zinco tem configuração de subcamadas completamente preenchidas, que lhe confere estabilidade especial. Será mais fácil tirar um elétron do crômio.

(d) Molibdênio. Ambos estão no mesmo grupo da tabela, e têm configurações: 3d5 4s1 e : 4d5 5s1. Sem grandes diferenças na configuração, a não ser pelos níveis ocupados pelos elétrons, pelo maior raio atômico, espera-se que seja mais fácil retirar um elétron do molibdênio.

(e) A de ambos é muito próxima, pois apesar de o paládio ter configuração eletrônica 4d10, que lhe confere estabilidade especial, a platina, com configuração 5d9 6s1, que não tem a mesma estabilização que o paládio, sofre com o efeito da contração dos lantanídeos. Assim, sua carga nuclear efetiva é bastante elevada, que dificulta a retirada de um elétron.