Enunciado

Avalie a integral de superfície ∬ S F → ⋅ d S → para o campo vetorial dado F → e a superfície orientada S . Em outras palavras, localize o fluxo de F através de   S . Para superfícies fechadas, use a orientação (para o exterior) positiva.

F → x , y , z = z i ^ + y j ^ + x k ^

S   é   o   h e l i c o i d e   d e   E x e r c í c i o   7   c o m   o r i e n t a ç ã o   a s c e n d e n t e .

Passo 1

Fala ai galera, o exercício quer que a gente localize o fluxo de F através de   S , sabendo que:

F → x , y , z = z i ^ + y j ^ + x k ^

e

S é o helicóide do exercício 7 que tem a seguinte função parametrizada:

r → = 〈 u c o s   v   ; u   s e n   v ; v 〉

Então para resolver iremos fazer a integral da superfície pela fórmula:

∬ S F → ⋅ d S →

O enunciado nos diz para usarmos a orientação (para o exterior) positiva.

Dessa forma o que precisamos fazer é calcular o vetor normal a esse helicoidal pela fórmula:

n → = r u → × r v →

Mas, quem são r u → e r v → ? São as derivadas parciais do vetor r → ali do passo anterior! Vamos calcular as derivadas parciais em relação a u e a v da nossa função parametrizada. Então já sacou que iremos fazer isso antes de qualquer coisa, ok?

Feito isso podemos calcular o produto vetorial:

r → u × r → v = d e t i ^   j ^   k ^   ∂ x d u   ∂ x d u   ∂ x d u   ∂ x d v   ∂ x d v   ∂ x d v  

Show, depois iremos substituir os novos valores de x , y , z em F → e aí , iremos fazer o produto escalar:

F → ⋅ d S →

e depois só calcular a integral, show?

Passo 2

Bom primeiro passo é calcular o vetor normal a esse helicoide:

n → = r u → × r v →

Sabendo que:

r → = 〈 u c o s   v   ; u   s e n   v ; v 〉

Vimos que precisamos fazer as derivadas parciais para achar r u → e   r v : →

Assim:

r u → = ∂ d u 〈 u c o s   v   ; u   s e n   v ; v 〉

∂ d u 〈 u c o s   v   ; u   s e n   v ; v 〉 = 〈 c o s   v ;     s e n   v ; v 〉

e

r v → = ∂ d v 〈 u c o s   v   ; u   s e n   v ; v 〉

∂ d v 〈 u c o s   v   ; u   s e n   v ; v 〉 = 〈 - u   s e n v   ; u   c o s   v ;     1 〉

Passo 3

O próximo passo é calcular o produto vetorial. Vamos substituir os valores da derivada em:

r → u × r → v = d e t i ^   j ^   k ^   ∂ x d u   ∂ x d u   ∂ x d u   ∂ x d v   ∂ x d v   ∂ x d v  

Assim:

r u → × r v → = i ^   j ^   k ^   c o s   v     s e n   v   - u   s e n   v   u c o s   v       1  

i ^ s e n   v + j ^ - c o s   v   + k ^ u c o s 2 v + u s e n 2 v

r u → × r v → = 〈 s e n   v ;   - c o s v ; u 〉

Feito!

Passo 4

Vamos substituir os valores de r → = 〈 u c o s   v   ; u   s e n   v ; v 〉

em:

F → x , y , z = z i ^ + y j ^ + x k ^

Logo:

x = u c o s   v  

y = u   s e n   v

z = v

Assim:

F → u , v = v   i ^ + u   s e n v   j ^ + u   c o s v   k ^

Passo 5

E agora calcular o produto escalar dos vetores dos passos 2 e 3 , pois esse será nosso integrando:

〈 s e n   v ;   - c o s v ; u 〉 ⋅ 〈 v ; u   s e n v ; u   c o s v 〉  

F → ⋅ d S → = v   s e n v - u s e n   v   c o s v + u 2 c o s c o s   v

E nosso domínio de integração? Bom, conforme o exercício 7 temos 0 ≤ u ≤ 1 e 0 ≤ v ≤ π . Agora é só jogar tudo isso na integral, vamos lá?

Passo 6

Substituindo tudo na nossa integral:

∬ S F → ⋅ d S →

Teremos:

∫ 0 π ∫ 0 1 v   s e n v - u s e n   v   c o s v + u 2 c o s c o s   v   d u d v

Vamos começar calculando a integral em u . Considerando v como constante teremos:

∫ 0 π u v s e n   v - u 2 2 s e n   v   c o s v + u 3 3 c o s c o s   v   0 1 d v

Aplicando nos limites temos:

∫ 0 π [ v   s e n v - 1 2 s e n   v c o s c o s   v   + 1 3 c o s c o s   v   ] d v

Agora é só verificar se não sobrou nenhum u por ali e fazer a integração em v :

- v c o s   v + s e n   v + c o s c o s   v   4 4 + 1 3 s e n   v 0 π

- π - 1 + 0 + - 1 4 4 + 0 - - 0 + 0 + 1 4 + 0

Logo:

π + 1 4 - 1 4 = π

∬ S F → ⋅ d S = π →

Resposta

π

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