Acima de 2500 m o corpo humano começa a sofrer com mais intensidade os efeitos da doença da altitude. Qual a disponibilidade de oxigênio nesta altitude em comparação com o nível do mar? Expresse em percentual.
Passo 1
Primeiro, vamos entender o que o enunciado está falando. Ele diz que acima de 2500 metros, o corpo humano começa a sentir mais os efeitos da doença da altitude por causa da menor disponibilidade de oxigênio. Para resolver isso, vamos precisar saber como a pressão atmosférica e a concentração de oxigênio no ar mudam com a altitude.
Passo 2
A disponibilidade de oxigênio está ligada à pressão parcial do oxigênio. Isso significa que a quantidade de oxigênio disponível depende tanto da pressão total do ar quanto da porcentagem de oxigênio nesse ar. A fórmula para calcular isso é:
Aqui,
é a pressão parcial do oxigênio e
é a pressão atmosférica total. A fração 0,21 representa os 21% de oxigênio presentes no ar.
Passo 3
No nível do mar, a pressão atmosférica média é de aproximadamente 101,3 kPa. Usando a fórmula, a pressão parcial de oxigênio é:
Isso significa que, ao nível do mar, a pressão parcial de oxigênio é de cerca de 21,3 kPa.
Passo 4
Em uma altitude de 2500 metros, a pressão atmosférica diminui para aproximadamente 75 kPa. Aplicando a mesma fórmula:
Portanto, a pressão parcial de oxigênio aos 2500 metros é de aproximadamente 15,75 kPa.
Passo 5
Para descobrir a disponibilidade de oxigênio nessa altitude em comparação com o nível do mar, vamos fazer uma regra de três simples:
Isso nos mostra que a disponibilidade de oxigênio aos 2500 metros é cerca de 73,9% da disponível ao nível do mar.
Resposta
A disponibilidade de oxigênio a 2500 metros é aproximadamente 74% em relação ao nível do mar.