Enunciado

Um elemento aquecedor de 5   m m de diâmetro é mantido com uma temperatura superficial de 350 ° C , quando imerso horizontalmente em água sob pressão atmosférica. A cobertura do elemento é de aço inoxidável com acabamento de polimento mecânico com uma emissividade de 0,25 .

(a) Calcule a dissipação de potência elétrica e a taxa de produção de vapor por unidade de comprimento do aquecedor.

(b) Se o aquecedor fosse operado na mesma taxa de dissipação de potência no regime de ebulição nucleada, qual temperatura a superfície atingiria? Calcule a taxa de produção de vapor por unidade de comprimento para essa condição de operação.

(c) Esboce a curva de ebulição e represente as duas condições de operação das partes (a) e (b). Compare os resultados de suas análises. Se o elemento aquecedor for operado na opção de potência controlada, explique como você alcançaria essas duas condições de operação, iniciando a partir de um elemento frio

Passo 1

Nessa questão nós temos um aquecedor de   5   m m de diâmetro mantido a uma temperatura de superfície de 350 ° C imerso em água sob pressão atmosférica; a bainha do elemento é de aço inoxidável com acabamento polido mecanicamente com emissividade de 0,25 .

Com isso queremos encontrar a dissipação de energia elétrica e a taxa de evaporação por unidade de comprimento.

Se o elemento aquecedor fosse operado na mesma taxa de dissipação de energia no regime de ebulição de nucleados, que temperatura a superfície atingiria? Vamos ver isso e calcular a taxa de evaporação por unidade de comprimento, beleza? Vem comigo!

Passo 2

Para resolver essa questão vamos assumir condições de estado estacionário e água exposta à pressão atmosférica padrão e temperatura uniforme, T s a t .

Como Δ T e >   120 ° C , o elemento está operando no regime de fervura de filme. A dissipação de energia elétrica por unidade de comprimento é,

q s ' = h - ( π D ) T S - T s a t

Onde o coeficiente total de transferência de calor é,

h - 4 3 = h - c o n v 4 3 + h - r a d . h - 1 3

Passo 3

Com C   =   0,62 o coeficiente de convecção é dado pela correlação,

N u D - = h c o n v - D k v = C g ρ l - ρ v h f g ' D 3 v v k v T s - T s a t 1 4

Substituindo os valores encontramos,

h c o n v - = 0,339 W m . K 0,005 m   0,62 9,8 m s 2 833,9 - 0,4405 k g m 3 × 2,654 × 10 6 k J k g 0,005 m 3 36,68 × 10 - 6 m 2 s × 0,0339 W m . K × ( 350 - 100 )   K   1 4

h c o n v - = 225 W m 2 . K

Agora estimando o coeficiente de radiação temos,

h - r a d = ε   σ ( T s 4 - T s a t 4 ) T s - T s a t = 0,25 × 5 , 67 × 10 - 8   W m 2 . K 4   623 4 - 373 4 K 4 ( 350 - 100 )   K

h - r a d = 7,4 W m 2 . K

Passo 4

Substituindo os valores na equação do Passo 1 temos,

h - = 231   W / m 2

q s ' = 231 W m 2 π × 0,005 m 350 - 100 K = 907   W / m

q s ' ' = q s ' π D = 57,8   k W / m 2

A taxa de evaporação por unidade de comprimento é,

m ˙ b ' = q s ' h f g = 1,4 k g h . m

Passo 5

Para o mesmo fluxo de calor,

q s ' ' = 57,8   k W / m 2

Usando a correlação de Rohsenow para o regime de ebulição nucleada, encontramos Δ T e e, portanto, T s

q s ' ' = μ l h f g g ρ l - ρ v σ 1 2 c p , l Δ T e C s , f h f g P r l   n 3

Então, substituindo os valores, temos,

57,8   k W / m 2 = 279 × 10 - 6 N . s m 2 × 2257 × 10 6 J k g 9,8 m s 2 957,9 - 0,5955 k g m 3 58,9 × 10 - 3 N m 1 2 4217 J k g . K × Δ T e 0,01 32 × 2,257 × 10 6 J k g 1 , 7 6 1 3            

Δ T e = T s - T s a t = 7,6   K

T s = 107,6 ° C

A taxa de evaporação por unidade de comprimento é,

m ˙ b ' = q s ' ' ( π D ) h f g = 1,4 k g h . m

Resposta

  1. q s ' ' = 57,8   k W / m 2 , m ˙ b ' = 1,4 k g h . m
  2. T s = 107,6 ° C , m ˙ b ' = 1,4 k g h . m
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