No Exemplo 8.10, verificamos que a vazão no distribuidor principal de água seria aumentada (algo em torno de 33%) pelo acoplamento de um difusor na saída do bocal instalado nesse distribuidor. Vimos que o comissário de águas Romano exigia que o tubo conectado ao bocal de cada derivação para o consumidor tivesse o mesmo diâmetro por uma distância mínima de 15 m, medida a partir do distribuidor principal. Teria sido o comissário por demais conservador? Usando os dados do problema, estime o comprimento de tubo (com ) para o qual o sistema de tubo e difusor daria uma vazão igual àquela com o bocal apenas. Trace um gráfico da razão de vazões volumétricas como uma função de , em que L é o comprimento do tubo entre o bocal e o difusor, é a vazão para o bocal apenas e Q é a vazão real com o tubo inserido entre o bocal e o difusor.

Do problema, temos:

Obs: propriedades da água à , Tabela A.7.

Portanto, a equação de energia simplificada se torna:

Por continuidade:

Então:

Observando o exemplo 8.10 do livro, é possível simplificar a equação:

Como já foi encontrado anteriormente, temos ;

A partir daí, podemos encontrar o valor do Número de Reynolds, sabe-se também que o Re é dado por:

Agora, a partir do Re, podemos encontrar o coeficiente de atrito f.

A equação pode ser resolvida computacionalmente, então, utilizando a ferramenta Solve, do excel, podemos encontrar o valor do fator de atrito .

Substituindo os valores na equação da energia:

Então:

Sabendo disso, perceba que:

Utilizando o excel, é possível incrementar uma tabela em que os valores dos principais parâmentros sejam interdependentes, como na tabela abaixo, com base nas fórmulas e valores já destacados no início da resolução: