. Mesmo sem levar em conta os efeitos produzidos pelos movimentos de rotação e translação da Terra, o referencial de um laboratório terrestre não é um referencial inercial, pois uma partícula em repouso, em geral, não permanece em repouso, por estar sujeita à força gravitacional. Na maioria dos casos, porém, os fenômenos investigados acontecem tão depressa que podemos ignorar a aceleração gravitacional e tratar o referencial como se fosse inercial. Considere, por exemplo, um elétron com uma velocidade que é lançado horizontalmente em uma câmara de teste com de comprimento. Quanto tempo o elétron leva para percorrer essa distância e qual é a distância vertical que o elétron percorre durante esse tempo por causa da atração gravitacional? O que se pode concluir, nesse caso, a respeito da validade de considerar o laboratório um referencial inercial?

Começando com o item .

Temos o seguinte:

Substituindo como os valores que conhecemos, temos:

Usando que , temos:

Vamos para o item .

Agora que temos o tempo que o elétron levou para atravessar a caixa, podemos calcular o deslocamento vertical desse elétron, temos:

Substituindo os valores que temos:

Agora vamos para o item .

Podemos ver do resultado do item que partículas com uma velocidade muito grande, perto da velocidade da luz, em um laboratório o efeito da aceleração gravitacional é desprezível, então podemos considerar a Terra como um referencial inercial.

Prontinho, tudo feito!