Duas placas de cobertura, cada uma com de espessura, são soldadas a uma viga de perfil , como mostrado. Sabendo-se que e , determinar a máxima tensão normal em uma seção transversal: (a) no centro da viga; (b) imediatamente à esquerda de .

Vamos achar o módulo resistente da seção , que é dado pelo momento de inércia dividido pela maior distância que se pode achar entre a linha neutra e a superfície.

Mas a gente tem que reparar que é uma figura composta, é o perfil mais as duas placas de cobertura. Se a gente for lá na tabela de perfis de abas largas vamos encontrar que o módulo de resistência desse perfil é:

Além disso vamos precisar também da altura da viga:

A gente pegou esses valores para que possamos calcular o módulo resistente da viga com as duas placas soldadas, como essas placas são retangulares podemos calcular o momento de inércia como:

Então para cada barra vamos ter:

Aplicando o teorema dos eixos paralelos podemos obter o momento de inércia da viga com as coberturas. Lembrando que o teorema dos eixos paralelos diz que:

Onde a área é a área de cada barra e a distância é a distância entre o centro da viga até o centro da barra:

Show! Esse é o momento de inércia da nossa viga composta. Agora para achar o módulo de resistência basta dividir por , sendo que é a distância do centro da viga até a superfície da barra:

Portanto, vamos ter:

Agora vamos calcular o momento fletor máximo que esta viga suporta. Para isso que tal fazermos um desenho simplificado dessa viga?

Já podemos perceber que a força é nula porque é a única força em . Agora vamos partir para o omatório das forças em :

Como a viga possui um carregamento simétrico então os termos e serão iguais:

Além disso, o momento fletor no ponto médio da barra será igual a:

Agora para calcular a máxima tensão normal a gente tem que lembrar que essa tensão máxima sempre ocorre no ponto mais superficial da viga, e é calculada como:

Substituindo os valores que achamos: