Enunciado

Em cada um dos Problemas 14 e 15, verifique se o vetor dado é a solução geral do sistema homogêneo associado e depois resolva o sistema não homogêneo. Suponha que   t   >   0 .

t x ' = 3 - 2 2 - 2 x + - 2 t t 4 - 1 ,         x c = c 1 1 2 t - 1 + c 2 2 1 t 2  

Passo 1

Vamos trabalhar apenas com aparte homogenia do sistema, vamos realmente calcular a parte homogenia do sistema e vamos ver oque acontece:

Primeiramente vamos determinar os autovalores e autovetores do sistema, determina a solução geral para um sistema homogêneo e por final iremos trabalhar com sistema não homogêneo.

Determinado os autovalores e autovetores:

Para isto utilizaremos a seguinte relação:

A - r I ξ = 0

Em que os autovalores serão as raízes do d e t ⁡ ( A - r I ) .

Determinando os autovalores:

det ⁡ A - r I = 3 - 2 2 - 2 - r 0 0 r

det ⁡ A - r I = 3 - r - 2 2 - 2 - r

det ⁡ A - r I = r 2 - r - 2

Tendo as raízes:

r 1 = 2

r 2 = - 1

Vamos agora determinar o autovetor associado, colocando r = 2 , temos:

A - r I ξ = 0

1 - 2 2 0 ∙ ξ 1 ξ 2 = 0

Reduzindo o sistema para:

ξ 1 = 2 ξ   2

Para r = 2 :

ξ 1 = 2 1

Vamos agora determinar o autovetor associado à segunda solução do sistema homogêneo. Colocando r = - 1 , temos:

A - r I v = 0

4 - 2 2 - 1 ∙ v v ' = 0 0

Reduzindo o sistema para:

4 v = 2 v '

Para r = - 1 :

v = 1 2

Caso o sistema fosse homogêneo a solução geral seria:

x = c 1 x 1 + c 2 x 2

x = c 1 2 1 t 2 + c 2 1 2 t - 1

Certo provamos que o solução geral inicial é solução geral do nosso sistema.

Passo 2

Vamos trabalhar com a parte não homogenia agora, pois a solução geral fica.

x = c 1 x 1 + c 2 x 2 + v t

Em que v t = Ψ t ∙ u t , e u t = ∫ Ψ - 1 t ∙ g t e também sabemos que g t é a nossa parte não homogenia do sistema.

Então para chegarmos em v t , vamos determinar a matriz fundamental, matriz fundamental inversa, efetua o produto com g t com a inversa e integrarmos e por final efetuarmos o produto de u t e a matriz fundamental.

E como temos que a matriz fundamental é regida por:

Ψ t = x 1 1 ⋯ x 2 2 ⋮ ⋱ ⋮ x n 1 ⋯ x n 2

Matriz fundamental:

Ψ t = 2 t 2 t - 1 t 2 2 t - 1

Determinando a inversa:

Ψ - 1 t = 1 3 t 2 t - 1 - t - 1 - t 2 2 t 2 = 2 3 t - 2 - t - 2 3 - t 3 2 3 t

Podemos determinar u t :

u t = ∫ Ψ - 1 t ∙ g t

u t = ∫ 2 3 t - 2 - t - 2 3 - t 3 2 3 t ∙ - 2 t t 4 - 1

u t = ∫ - t 4 - 4 t + 1 3 t 2 2 t 5 + 2 t 2 - 2 t 3

Integrando:

u t = - t 3 9 - 4 3 ln ⁡ t - 1 3 t - 1 1 9 t 6 + 2 9 t 3 - 1 3 t 2

Passo 3

Finalmente calculas u t ·, podemos partir para ultimo e final passo:

v t = Ψ t ∙ u t

v t = 2 t 2 t - 1 t 2 2 t - 1 - t 3 9 - 4 3 ln ⁡ t - 1 3 t - 1 1 9 t 6 + 2 9 t 3 - 1 3 t 2

v t = - t 5 9 + 2 t 2 9 - 9 9 t - 24 t 2 9 ln ⁡ t t 5 9 + 4 t 2 9 - 9 9 t - 12 t 2 9 ln ⁡ t

Portanto a solução geral do sistema fica:

x = c 1 2 1 t 2 + c 2 1 2 t - 1 + - t 5 9 + 2 t 2 9 - 9 9 t - 24 t 2 9 ln ⁡ t t 5 9 + 4 t 2 9 - 9 9 t - 12 t 2 9 ln ⁡ t

Resposta

x = c 1 2 1 t 2 + c 2 1 2 t - 1 + - t 5 9 + 2 t 2 9 - 9 9 t - 24 t 2 9 ln ⁡ t t 5 9 + 4 t 2 9 - 9 9 t - 12 t 2 9 ln ⁡ t

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