Enunciado

a) Encontre uma aproximação para a integral ∫ 0 4 x 2 - 3 x d x   usando uma soma de Riemann com as extremidades direitas e n = 8 .

b) Faça um diagrama como a Figura 3 para ilustrar a aproximação da parte (a).

c) Use o Teorema 4 para calcular ∫ 0 4 x 2 - 3 x d x .

d) Interprete a integral da parte (c) como uma diferença de áreas e ilustre com diagramas como o da Figura 4.

Passo 1

Opa! E aí, bora resolver essa questão?!

No item a) o enunciado pede pra a gente calcular a soma de Riemann para essa função aqui:

∫ 0 4 x 2 - 3 x d x  

No intervalo 0 ≤ x ≤ 4 . Ou seja, queremos calcular:

∫ 0 4 x 2 - 3 x d x  

O próprio enunciado já diz que a gente deve resolver o problema pela soma de Riemann, pra isso a gente vai usar essa forma geral aqui:

A soma de Riemann para aproximar uma integral de uma função f x definida no intervalo a , b é dada da seguinte forma:

∫ a b f x d x = ∑ i = 1 n f x i ∆ x i

Em que

Δ x = b - a n

e

x i = a + i ∆ x

Onde n é o número de subintervalos e Δ x é a largura do subintervalo.

No item b) teremos que fazer um diagrama para ilustrar a aproximação da parte (a).

No item c) usaremos o Teorema 4 para calcular ∫ 0 4 x 2 - 3 x d x .

E no item d) devemos interpretar a integral da parte (c) como uma diferença de áreas e ilustrar com diagramas como o da Figura 4.

Bora lá!! 😉

Passo 2

Na letra a) queremos encontrar uma aproximação para a integral usando uma soma de Riemann com as extremidades direitas e n = 8 .

Para isso, devemos saber que a soma de Riemann é um método matemático usado para aproximar a integral de uma função definida em um intervalo específico.

∫ a b f x   d x = lim n → ∞ ⁡ ∑ i = 1 n f ( x i )   Δ x

Onde Δ x é dado por:

Δ x = b - a n = 4 - 0 8 = 0,5

Como a gente vai pegar os pontos da extremidade direita de cada intervalo, para achar cada ponto fazemos:

x i = a + i Δ x

Pro nosso caso teremos:

x 1 =   0,5   ; x 2 = 1   ; x 3 = 1,5   ; x 4 = 2   ; x 5 = 2,5   ; x 6 = 3   ; x 7 = 3,5   ;   x 8 = 4

Na prática, pra fazer o exercício, vamos abrir a integral ali de cima e vamos ficar com:

R n = Δ x f x 1 + f x 2 + … + f x n

Calculando cada uma das funções, teremos:

f x = x 2 - 3 x

f 0,5 = 0 , 5 2 - 3 0 , 5 = - 5 4

f 1 = 1 2 - 3 1 = - 2

f 1,5 = 1 , 5 2 - 3 1 , 5 = - 9 4

f 2 = 2 2 - 3 2 = - 2

f 2,5 = 2,5 2 - 3 2,5 = - 5 4

f 3 = f 3 = 3 2 - 3 3 = 0

f 3 , 5 = 3 , 5 2 - 3 3 , 5 = 7 4

f 4 = 4 2 - 3 4 = 4

Assim, a soma se torna:

S = 1 2 - 5 4 - 2 - 9 4 - 2 - 5 4 + 0 + 7 4 + 4

S = - 1 , 5

Passo 3

Na letra b) queremos fazer um diagrama como a Figura 3 para ilustrar a aproximação do que acabamos de calcular.

Lembrando que a Figura 3 é essa:

Assim, plotando a figura e aplicando os 8 subintervalos, temos:

Passo 4

Na letra c) queremos usar o Teorema 4 para calcular a nossa integral.

Mas o que diz o Teorema 4???

Bom... O teorema 4 diz que se f for integrável em [ a , b ] , então

∫ a b f x d x = lim n → ∞ ⁡ ∑ i = 1 n f x i ∆ x

Onde ∆ x = b - a n   e x i = a + i ∆ x

Agora bora aplicar!! 😉

Passo 5

Aplicando o Teorema 4, temos:

∫ 0 4 x 2 - 3 x d x = lim n → ∞ ⁡ ∑ i = 1 n 4 i n 2 - 3 4 i n 4 n

= lim n → ∞ ⁡ 4 n [ 16 n 2 ∑ i = 1 n i 2 - 12 n ∑ i = 1 n i ]

= lim n → ∞ ⁡ 64 n 3 n n + 1 2 n + 1 6 - 48 n 2 n n + 1 2  

= lim n → ∞ ⁡ 32 3 1 + 1 n 2 + 1 n - 24 1 + 1 n

= 32 3 2 - 24

= - 8 3

Passo 6

Por fim, na letra d) queremos interpretar a integral da letra c) como uma diferença de áreas e ilustre com diagramas como o da Figura 4.

Lembrando que a Figura 4 é essa:

Bom... vamos lá.

Nesse sentido, temos que:

∫ 0 4 x 2 - 3 x d x = A 1 - A 2

Onde A 1 é a área positiva, e A 2 , a negativa.

Assim, temos:

Entendeu direitinho?? Responde aee 😉

Resposta

  1. - 1.5
  2. - 8 3

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