Enunciado

Use a forma da definição de integral dada no Teorema 4 para calcular a integral.

∫ 1 4 x 2 + 2 x - 5   d x

Passo 1

Oi, pessoal! Tudo certinho?

Nessa questão, precisamos usar o Teorema 4 do livro para calcular a integral

∫ 1 4 x 2 + 2 x - 5 d x .

Mas o que diz esse tal de Teorema 4? Vamos relembrar rapidinho 😊!

Ele fala que se f for integrável no intervalo [ a , b ] , então

∫ a b f x d x = lim n → ∞ ⁡ ∑ i = 1 n f x i ∆ x ,

onde ∆ x = b - a n   e x i = a + i ∆ x .

Ótimo! Mas o que precisamos fazer para resolver a questão?

Para cada n , precisamos descobrir o termo da Soma de Riemann e depois calcular o limite do somatório, combinado?

Vamos lá!

Passo 2

Começamos calculando Δ x   e o pontos x i em que vamos avaliar a função.

Como a = 1 e b = 4 , temos que

∆ x = 4 - 1 n = 3 n .

Sabendo o Δ x podemos calcular

x i = 1 + i 3 n .

Passo 3

Vamos encontrar os valores de f avaliados nos pontos amostrais x i . Lembramos que a função que queremos integrar é

f x = x 2 + 2 x - 5 .

Dessa forma, avaliando a função f nos pontos

x i = 1 + 3 i n ,

temos que

f x i = 1 + 3 i n 2 + 2 1 + 3 i n - 5 .

Vamos ajustar essa expressão. Podemos expandir o quadrado, ficando com

f x i = 1 + 6 i n + 9 i 2 n 2 + 2 + 6 i n - 5 .

Simplificando, temos que

f x i = 9 i 2 n 2 + 12 i n - 2 .

Passo 4

Agora, vamos encontrar os termos do somatório

∑ i = 1 n f x i ∆ x .

Nos passos anteriores, obtivemos que

Δ x = 3 n ,       x i = 1 + 3 i n

e

f x i = 9 i 2 n 2 + 12 i n - 2 .

Assim,

f x i Δ x = 27 i 2 n 3 + 36 i n - 6 n .

Logo, o somatório que queremos calcular o limite é dado por

∑ i = 1 n f x i Δ x = ∑ i = 1 n 27 i 2 n 3 + 36 i n - 6 n .

Para facilitar o cálculo do limite, vamos reescrever esse somatório de uma forma mais conveniente, beleza?

Podemos separar esse somatório em três somatórios da seguinte forma:

∑ i = 1 n f x i Δ x = ∑ i = 1 n 27 i 2 n 3 + ∑ i = 1 n 36 i n - ∑ i = 1 n 6 n .

Além disso, podemos colocar os fatores constantes e n em evidência em cada soma, ficando com:

∑ i = 1 n f x i Δ x = 27 n 3 ∑ i = 1 n i 2 + 36 n 2 ∑ i = 1 n i   - 6 n ∑ i = 1 n 1 .

Agora, lembramos do valor de cada um desses três somatórios encontrados (você pode encontrar essas fórmulas na página 336 do livro, beleza?):

∑ i = 1 n i 2 = n n + 1 2 n + 1 6 ,     ∑ i = 1 n i = n n + 1 2 ,     ∑ i = 1 n 1 = n .

Assim, substituindo esses valores na nossa soma, temos:

∑ i = 1 n f x i Δ x = 27 n n + 1 2 n + 1 6 n 3 + 36 n n + 1 2 n 2 - 6 n n .

Que podemos reescrever como

∑ i = 1 n f x i Δ x = 9 2 1 + 1 n 2 + 1 n + 18   1 + 1 n - 6 .

Passo 5

Agora, falta apenas calcularmos o limite

lim n → ∞ ⁡ ∑ i = 1 n f x i ∆ x .

Como encontramos que

∑ i = 1 n f x i Δ x = 9 2 1 + 1 n 2 + 1 n + 18   1 + 1 n - 6 ,

então

lim n → ∞ ⁡ 9 2 1 + 1 n 2 + 1 n + 18   1 + 1 n - 6

é igual a

9 2 ⋅ 1 ⋅ 2 + 18 ⋅ 1 - 6 = 21 .

Dessa forma, encontramos que

∫ 1 4 x 2 + 2 x - 5 d x = 21 ,

usando a forma da definição de integral dada no Teorema 4. 🎉

Resposta

A integral vale:

∫ 1 4 x 2 + 2 x - 5 d x = 21 .

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