Enunciado

Vimos que a série harmônica é uma série divergente cujos termos tendem a 0 . Mostre que

∑ n = 1 ∞ ln ⁡ 1 + 1 n

também é uma série com essa propriedade.

Passo 1

Fala galera, tudo bem? O problema nos deu essa série aqui

∑ n = 1 ∞ ln ⁡ 1 + 1 n

E disse que sabemos que a série harmônica é divergente, mesmo seus termos tendendo a zero no infinito. Isso é devido ao fato da soma de alguns termos superarem 1 , isso significa que mesmo que seus termos sejam cada vez menores, a soma deles ainda é significativa, e somando muitos, vamos ter infinito!

Então a ideia aqui é identificar o termo geral da nossa série e ir fazendo uma manipulação para abrir o logaritmo, assim vamos conseguir ver o comportamento dos termos!

Se eles forem típicos da série harmônica, sabemos que a nossa série também divergirá!

Mas relaxa, vou fazer contigo!

Passo 2

Pra resolver essa questão, vamos ter que achar a fórmula da soma parcial e ver se essa soma é maior do que um! Nossa série

∑ n = 1 ∞ ln ⁡ 1 + 1 n

O seu termo geral a n = ln ⁡ 1 + 1 n

Agora vamos calcular o limite, isso vai ser possível porque essa é uma série telescópica, veja só!

Fazendo MMC no argumento

a n = ln ⁡ n + 1 n

Aplicando a propriedade ln ⁡ a b = ln ⁡ a - ln ⁡ b

a n = ln ⁡ n + 1 - ln ⁡ n

Tranquilo?

Passo 3

Olhando para a soma

s n = a 1 + a 2 + a 3 + … + a n - 2 + a n - 1 + a n

s n = ln ⁡ 2 - ln ⁡ 1 + ln ⁡ 3 - ln ⁡ 2 + ln ⁡ 4 - ln ⁡ 3 + … + ln ⁡ n - 1 - ln ⁡ ( n - 2 ) + ln ⁡ n - ln ⁡ ( n - 1 ) + ln ⁡ n + 1 - ln ⁡ n

Da pra ver que todos vão se cancelar entre somas e subtrações, menos - ln ⁡ 1 e ln ⁡ ( n + 1 ) , portanto nossa soma fica

s n = - ln ⁡ 1 + ln ⁡ ( n + 1 )

Como ln ⁡ 1 = 0

s n = ln ⁡ ( n + 1 )

Passo 4

Agora basta aplicar o limite

lim n → ∞ ⁡ s n = lim n → ∞ ⁡ ln ⁡ ( n + 1 ) = + ∞

Como nosso limite deu infinito, a série diverge, assim como a série harmônica.

Resposta

d e m o n s t r a ç ã o

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