Enunciado
Álgebra Linear e Geometria Analítica - Álgebra Linear - 3ª Edição - J. L. Boldrini- Ed: 3º - Capítulo 9.4 - Ex. 5
Seja de em com produto interno canônico.
- Mostre que é um operador auto-adjunto mas não ortogonal.
- Se e , verifique que .
- Exiba uma base de autovetores de e verifique que é uma base ortogonal. A partir desta base, escreva uma base ortonormal.
Passo 1
- Bom, pra mostrar que ele é auto-adjunto devemos primeiro escrever a matriz da transformação na base canônica do .
- Vamos calcular as imagens dos vetores dados:
- Primeiramente devemos calcular seus autovalores:
Para isso, vamos calcular a imagem da base canônica dessa, veja:
Então a matriz da transformação é:
Veja que essa matriz é simétrica, então o operador é auto adjunto.
Para mostrar que ele não é ortogonal, vamos multiplicar a matriz dada pela sua transposta, que é igual a ela mesma, pois é simétrica. Veja:
Como não resultou na matriz identidade, sua transposta não é sua inversa e o operador não é ortogonal.
Passo 2
Agora vamos calcular:
Então, .
Passo 3
Ou seja:
As raízes dessa equação não são simples e podem ser encontradas com ferramentas computacionais.
Usando ferramentas computacionais, temos a seguinte base de autovetores APROXIMADOS:
Que é ortogonal, como você pode verificar fazendo o produto escalar dois a dois.
Resposta
- Demonstração;
- Demonstração;
- .
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