Enunciado

Calcule o comprimento da curva:

x = t 1 + t ,     y = ln ⁡ 1 + t   ,   0 ≤ t ≤ 2

Passo 1

Para encontrar o comprimento de uma curva a fórmula nos diz que:

L = ∫ a b 1 + d y d x 2   d x  

Substituindo pelas equações paramétricas teremos que:

L = ∫ a b 1 + d y d t d x d t 2 d x d t d t  

Passando d x d t   ao quadrado dentro da raiz e tirando o MMC ficamos com:

L = ∫ a b d x d t 2 + d y d t 2   d t  

Passo 2

Agora que já temos a fórmula podemos substituir os valores dados, diferenciando x   e   y ,   certo?

Para x :

x = t 1 + t    

Derivado a equação x e aplicando a regra do quociente, temos

d x = 1 + t - t 1 + t 2 d t

d x = 1 1 + t 2 d t

d x d t 2 = 1 + t - 4

Para y :

y = ln ⁡ 1 + t

Derivado a equação y , temos:

d y = 1 1 + t       d t

d y d t 2 = 1 + t - 2

Passo 3

Só substituir as derivadas na equação do Passo 1, sem esquecer dos limites de integração né:

L = ∫ 0 2 1 + t - 4 + 1 + t - 2   d t  

L = ∫ 0 2 1 1 + t 4 + 1 1 + t 2   d t  

Tirando o MMC:

L = ∫ 0 2 1 + 1 + t 2 1 + t 4   d t  

Simplificando a raiz do denominador 1 + t 4 = 1 + t 2

L = ∫ 0 2 1 + t 2 + 1 1 + t 2   d t  

Fazendo a substituição:

u = 1 + t

d u = d t

L = ∫ 0 2 u 2 + 1 u 2   d u

Multiplicamos a fração por u 2 + 1 u 2 + 1   já que pode ficar com a cara de algumas integrais que encontramos em tabelas:

L = ∫ 0 2 u 2 + 1 u 2 . u 2 + 1 u 2 + 1   d u  

L = ∫ 0 2 u 2 + 1   u 2 u 2 + 1   d u  

Separando as integrais

L = ∫ 0 2 u 2   u 2 u 2 + 1 + 1   u 2 u 2 + 1 d u

L = ∫ 0 2 1   u 2 + 1 + 1   u 2 u 2 + 1 d u

Passo 4

Agora é a hora de darmos aquela coladinha na tabela pra sabermos que:

∫ 0 2 1   u 2 + 1 d u = ln ⁡ u + u 2 + 1

Bom, para encontrarmos a resposta da segunda parte da nossa integral precisamos lembrar que ao derivar:

f x g x = f ' x g x - f x g x g ( x ) 2

Assim, podemos considerar que a integral da segunda parte tem u 2 no denominador, como u 2 + 1   não é fácil de remover podemos tentar derivar u 2 + 1 u :

u 2 + 1 u = D

D ' = 1 2 . 1 u 2 + 1   . 2 u . u -   u 2 + 1 u 2

D ' = u 2 u 2 + 1   -   ( u 2 + 1 ) u 2 + 1               u 2

D ' = u 2 - u 2 - 1 u 2 + 1                 u 2

D ' = - 1 u 2 u 2 + 1          

Passo 5

Olha só, quase chegamos lá. Se deu o resultado que esperávamos negativo, significa que a D = - u 2 + 1 u . E então:

L = ∫ 0 2 1   u 2 + 1 + 1   u 2 u 2 + 1 d u

L = ln ⁡ u + u 2 + 1 - u 2 + 1 u 2   0

Antes de tomarmos os limites vamos substituir novamente u :

L = ln ⁡ 1 + t + ( 1 + t ) 2 + 1 - 1 + t 2 + 1     1 + t     2 0

Substituindo os limites de integração

L = ln ⁡ 3 + 10 - 10 3 - ln ⁡ 1 + 2 + √ 2  

L = ln ⁡ 3 + 10 1 + 2 + 3 2 - 10 3

Resposta

L = ln ⁡ 3 + 10 1 + 2 + 3 2 - 10 3

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Calcule a curvatura e o raio de curvatura da curva γ t = R cos ⁡ t , R sin ⁡ t ( R0 fixo).
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Dê exemplos de curvas γ e δ tais que I mγ = I mδ , mas que seus comprimentos sejam diferentes.
Sejam γ : a , b → R n e δ : c , d → R n duas curvas com derivadas contínuas. Suponha que exista g : c , d → a , b , com derivada contínua e tal que g ' u0 em c , d . Suponha, ainda, g c = a ,g d = b e