Enunciado

Calcule a integral de linha, onde C é a curva dada.

∫ C ( x y + ln ⁡ x )   d y

C é o arco de parábola y = x 2 de ( 1 ,   1 ) a ( 3 ,   9 ) .

Passo 1

Oi, oi, galerinha!

O problema pede para calcularmos a integral de linha sobre a curva dada:

∫ C ( x y + ln ⁡ x )   d y

Onde C é o arco da parábola

y = x 2

Que liga os pontos

1 ,   1 ,   3,9

Show?

Passo 2

Então, como estamos utilizando integrais de linhas, vamos começar usando a seguinte parametrização.

x = t                 e             y = t 2

Para os pontos, descobrimos que nossos limites de integração será

1 ≤ t ≤ 3

Logo, como estamos trabalhando com d y :

d y d t = 2 t

d y = 2 t   d t

Desta forma, a integral de linha pode ser escrita como

∫ 1 3 t ⋅ t 2 + ln ⁡ t   2 t   d t

∫ 1 3 t 3 + ln ⁡ t   2 t   d t

Passo 3

Agora vamos calcular nossa integral, né?

Vamos organizar melhor nossa integral. Colocando para fora o 2 como se fosse uma constante

2 ∫ 1 3 t 3 + ln ⁡ t   t   d t

E agora podemos distribuir aquele t com a galera do parênteses:

2 ∫ 1 3 t 4 + t  ln ⁡ t   d t

Podemos dividir essa integral em duas também, segue só:

2 ∫ 1 3 t 4   d t + 2 ∫ 1 3 t ln ⁡ t   d t

Resolvendo a primeira integral:

2 ∫ 1 3 t 4   d t

2   t 5 5 1 3

Substituindo pelos limites de integração, chegaremos a

2 3 5 5 - 1 5 5 = 484 5

Passo 4

Agora em relação a outra integral, faremos

2 ∫ 1 3 t ln ⁡ t   d t

Como dentro da integral temos um polinômio e um logaritmo natural, vamos ter que fazer a integração por partes, com essa fórmula aqui:

∫ u d v = u v - ∫ v d u

Onde chamaremos

u = ln ⁡ t → d u = 1 t

d v = t → v = t 2 2

Com isso, chegaremos a

ln ⁡ t ⋅ t 2 2 - ∫ t 2 2 ⋅ 1 t d t

ln ⁡ t ⋅ t 2 2 - ∫ t 2 d t

Podemos colocar a fração para fora da integral, e assim teremos:

ln ⁡ t ⋅ t 2 2 - 1 2 ∫ 1 3 t   d t

Resolvendo a integral, organizando e substituindo os limites de integración, chegaremos a

ln ⁡ t ⋅ t 2 2 - 1 2 ⋅ t 2 2

ln ⁡ t ⋅ t 2 2 ⁡ - t 2 4 1 3

Retornando a integral, ficaremos com

2 ln ⁡ t ⋅ t 2 2 ⁡ - t 2 4 1 3

2 ln ⁡ 3 ⋅ 3 2 2 ⁡ - 3 2 4 - ln ⁡ 1 ⋅ 1 2 2 ⁡ - 1 2 4

2 9 ln ⁡ 3 2 - 2 = 9 ln ⁡ 3 - 4

Passo 5

Agora, pessoal, chegamos ao passo final da dança, o último truque de mágica...

Iremos unir o que descobrimos que cada parte da integral:

2 ∫ 1 3 t 4   d t + 2 ∫ 1 3 t ln ⁡ t   d t

484 5 - 4 + 9 ln ⁡ 3

Fazendo um M.M.C.zinho básico, chegaremos a

4 64 5 + 9 ln ⁡ 3

Show de bolaaa 😉

Resposta

464 5 + 9 ln ⁡ 3

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Calcule a integral de linha, onde C é a curva dada. ∫ C y e xd s C é o segmento de reta que liga ( 1 ,2 ) a ( 4 ,7 ) .
Calcule a integral de linha ∫ C F → ⋅ d r → , onde C é dada pela função vetorial r → ( t ) . F → x , y = x 2 y 3 i ^ - y x j ^ , r → t = t 2 i ^ - t 3 j ^ , 0 ≤ t ≤ 1
Calcule a integral de linha, onde C é a curva dada. ∫ C x e yd s C é o arco de curva x = e y de ( 1 ,0 ) a ( e ,1 ) .
Calcule a integral de linha ∫ C F ∙ d r , onde C é dada pela função vetorial r ( t ) . F x ,y = x y 2 i - x 2 j ,r t = t 3 i + t 2 j ,0 ≤ t ≤ 1