Enunciado

Calcule a integral de superfície ∫ ∫ S   F ∙ d S para o campo vetorial F e superfície orientada S . Em outras palavras, determine o fluxo de F através de S . Para superfícies fechadas, use a orientação positiva (para fora).

F x ,   y ,   z = - y   i + x   j + 3 z   k   ,

S é o hemisfério z = 16 - x 2 - y 2   ,     y ≥ 0   , com orientação para cima.

Passo 1

Oii, pessoal! Tudo certo?

A questão quer a integral de superfície

∫ ∫ S   F ∙ d S

Para o campo vetorial

F x ,   y ,   z = - y   i + x   j + 3 z   k  

E superfície onde S é o hemisfério

z = 16 - x 2 - y 2  

    y ≥ 0  

com orientação para cima.

Galera, aqui temos:

z = g x ,   y = 16 - x 2 - y 2

e então podemos usar a seguinte fórmula para calcular a integral, dado que S tem orientação para cima:

∫ ∫ S   F ∙ d S = ∫ ∫ D - P ∂ g ∂ x - Q ∂ g ∂ y + R d A

Onde:

F = P   i + Q   j + R   k

Então P , Q e R são componentes da função F do campo vetorial.

Então, primeiro vamos achar as derivadas parciais e os termos da nossa integral. Depois vamos analisar nossa região D pra de lá tirar os limites de integração da nossa integral dupla. Depois, é só calcular a integral de dentro pra fora, como já sabemos!

Vamos lá!

Passo 2

Vamos encontrar nossas derivadas parciais:

z = g x ,   y = 16 - x 2 - y 2

  • Derivando em x , tratando y como constante:
  • ∂ g ∂ x = ∂ 16 - x 2 - y 2 ∂ x = - x 16 - x 2 - y 2

  • Derivando em y , tratando x como constante:

∂ g ∂ y = ∂ 16 - x 2 - y 2   ∂ y = - - y 16 - x 2 - y 2

Como nossa função campo é:

F = P   i + Q   j + R   k = - y   i + x   j + 3 z   k

Suas componentes são:

P = - y

Q = x

R = 3 z

Então, nossa equação:

∫ ∫ D - P ∂ g ∂ x - Q ∂ g ∂ y + R d A

Se torna:

∫ ∫ D y - x 16 - x 2 - y 2 - x - y 16 - x 2 - y 2 + 3 z d A

Somando os termos:

∫ ∫ D - x y + x y 16 - x 2 - y 2 + 3 z d A

Sobra então:

∫ ∫ D 3 z d A

Podemos substituir:

z = 16 - x 2 - y 2

E temos:

∫ ∫ D 3 16 - x 2 - y 2 d A

Passo 3

Bom, ainda faltam nossos limites de integração. Como nossa região S é o hemisfério z = 16 - x 2 - y 2   , estamos lidando com a metade de uma esfera. No plano x y , teremos uma região circular, por isso facilita se usarmos coordenadas polares.

x = r   c o s θ  

y = r   s e n θ

z = r

x 2 + y 2 = r 2

Fazendo z = 0 para acharmos a equação no plano x y :

0 = 16 - x 2 - y 2

Elevando tudo ao quadrado para eliminar a raiz:

0 = 16 - x 2 - y 2

16 = x 2 + y 2

Então, temos a circunferência inteira, centrada na origem, de raio 4 :

4 2 = x 2 + y 2

Então nossos limites de integração são:

0 ≤ θ ≤ 2 π

0 ≤ r ≤ 4

Nossa função do integrando fica:

3 16 - x 2 - y 2 = 3 16 - r 2

E nossa integral é:

∫ ∫ D 3 z d A = ∫ 0 π ∫ 0 4 3 16 - r 2 r   d r   d θ

Passo 4

Resolvendo finalmente nossa integral:

∫ 0 π ∫ 0 4 3 16 - r 2 r   d r   d θ

Separando no produto de duas integrais:

3 ∫ 0 π d θ ∫ 0 4 r 16 - r 2 d r

Integrando em θ e aplicando os limites, já integrando também em r :

= 3 π - 16 - r 2 3 2 3 2   .   2 0 4

Aplicando os limites em r :

= 3 π 0 + 16 16 3 = 64 π

Então:

∫ ∫ S   F ∙ d S = 64 π

Resposta

∫ ∫ S   F ∙ d S = 64 π

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