Enunciado

Determine se o campo vetorial é conservativo ou não. Se for conservativo, determine uma função f tal que F → = ∇ f .

F → x , y , z = e x sen ⁡ y z i ^ + z e x cos ⁡ y z j ^ + y e x cos ⁡ y z k ^

Passo 1

E aii, pessoal!

Nessa questão, nós temos um campo vetorial:

F → x , y , z = e x sen ⁡ y z i ^ + z e x cos ⁡ y z j ^ + y e x cos ⁡ y z k ^

E precisamos descobrir se ele é conservativo. Se for, temos que achar a função potencial f , de forma que:

F → = ∇ f

Pra descobrir se um campo é conservativo, temos que começar calculando o rotacional:

rot ⁡ F → = ∂ R ∂ y - ∂ Q ∂ z i ^ + ∂ P ∂ z - ∂ R ∂ x j ^ + ∂ Q ∂ x - ∂ P ∂ y k ^

Onde F → = P   i ^ + Q   j ^ + R   k ^

Na função desse exercício:

P = e x sen ⁡ y z

Q = z e x cos ⁡ y z

R = y e x cos ⁡ y z

Se rot ⁡ F → ≠ 0 → , o campo é não é conservativo, e acaba nosso trabalho.

Se rot ⁡ F → = 0 → , o campo é conservativo, ou seja, existe uma função potencial f , que vamos ter que achar!

Pra isso, usamos de que

P = f x

Q = f y

R = f z

E integramos dos dois lados uma dessas equações, por exemplo:

f = ∫ P d x

Só que a questão não vai acabar aí! Porque essa integral é em função de x , então a constante de integração vai ser uma função das outras duas variáveis y , z , que são consideradas constantes.

Pra descobrir quem é essa função, vamos pegar essa expressão de f e fazer:

f y = Q

f z = R

E finalmente encontramos a função f .

Passo 2

Vamos começar a fazer rotacional.

A primeira coordenada dele é:

∂ R ∂ y - ∂ Q ∂ z

Derivando R em função de y , com x e z constantes, vamos usar a regra do produto:

∂ R ∂ y = ∂ y e x cos ⁡ y z ∂ y =

= ∂ y e x ∂ y cos ⁡ y z + y e x ∂ cos ⁡ y z ∂ y = e x cos ⁡ y z - y z e x sen ⁡ y z

Derivando Q em função de z , com x e y constantes, também vamos usar a regra do produto:

∂ Q ∂ z = ∂ z e x cos ⁡ y z ∂ z =

= ∂ z e x ∂ z cos ⁡ y z + z e x ∂ cos ⁡ y z ∂ z = e x cos ⁡ y z - y z e x sen ⁡ y z

Como as duas derivadas parciais deram iguais,

∂ R ∂ y - ∂ Q ∂ z = 0

Passo 3

A segunda coordenada:

∂ P ∂ z - ∂ R ∂ x

Primeiro derivando P em função de z , com x e y constantes:

∂ P ∂ z = ∂ e x sen ⁡ y z ∂ z = y e x cos ⁡ y z

E derivando R em função de x , mantendo y , z constantes:

∂ R ∂ x = ∂ y e x cos ⁡ y z ∂ x = y e x cos ⁡ y z

E aí:

∂ P ∂ z - ∂ R ∂ x = 0

Passo 4

E a última coordenada de rot ⁡ F → :

∂ Q ∂ x - ∂ P ∂ y

Derivamos Q em função de x , com y , z constantes:

∂ Q ∂ x = ∂ z e x cos ⁡ y z ∂ x = z e x cos ⁡ y z

E P em função de y , considerando x , z constantes:

∂ P ∂ y = ∂ e x sen ⁡ y z ∂ y = z e x cos ⁡ y z

Daí,

∂ Q ∂ x - ∂ P ∂ y = 0

Como as três componentes deram zero,

rot ⁡ F → = 0 →

E o campo é conservativo.

Passo 5

Agora vamos descobrir quem é f :

f = ∫ P d x = ∫ e x sen ⁡ y z d x

Integrando em função de x , com y , z constantes:

f = e x sen ⁡ y z + g y , z

Como já comentamos, a constante de integração vai depender de y , z .

Passo 6

Pra descobrir essa constante, vamos fazer:

Q = f y = ∂ e x sen ⁡ y z + g y , z ∂ y =

= z e x cos ⁡ y z + g y

Como isso é igual a Q :

z e x cos ⁡ y z = z e x cos ⁡ y z + g y

⇒ g y = 0

Ou seja, g é constante em função de y , e só depende de z :

g y , z = g z

f = e x sen ⁡ y z + g z

Passo 7

Por último, vamos derivar em função de z :

R = f z = ∂ e x sen ⁡ y z + g z ∂ z =

= y e x cos ⁡ y z + g ' z

Igualando a R :

y e x cos ⁡ y z = y e x cos ⁡ y z + g ' z

⇒ g ' z = 0

Então, g é constante!

g z = K

f = e x sen ⁡ y z + K

Resposta

Campo é conservativo e f = e x sen ⁡ y z + K

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