Enunciado

Encontre a solução do problema de valor inicial.

2 y ' ' - 3 y ' + y = 0 ,     y 0 = 2 ,     y ' 0 = 1 / 2

Depos determine o valor máximo da solução e encontre, também, o ponto em que a solução se anula.

Passo 1

Opa! Aqui temos o seguinte PVI:

2 y ' ' - 3 y ' + y = 0

    y 0 = 2

    y ' 0 = 1 / 2

Para resolvermos esse problema iremos analisar cada tipo de EDO e escolher o melhor método para resolvermos a mesma. Após isso, vamos aplicar esse método nos atentando com os casos complicados que podem aparecer. Para o problema de valor inicial, usaremos uma relação dada no capítulo para as constantes, onde resolvemos um sistema e chegamos que

c 1 = y 0 ' - y 0 ⋅ r 2 r 1 - r 2 ⋅ e - r 1 ⋅ t 0 ,     c 2 = y 0 ⋅ r 1 - y 0 ' r 1 - r 2 ⋅ e - r 2 ⋅ t 0

Vamos resolver juntos!!

Passo 2

Bom, como para esse capítulo vamos apenas cair no caso onde a nossa equação característica é dada por r 1 ≠ r 2 , temos que haverá duas soluções para nossa equação. Supondo então que nossa solução é dada por y = e r ⋅ t , temos que nossa solução geral será

y = c 1 ⋅ e r 1 ⋅ t + c 2 ⋅ e r 2 ⋅ t e

y ' = c 1 ⋅ r 1 ⋅ e r 1 t + c 2 ⋅ r 2 ⋅ e r 2 t  

Ficando com y ' = r ⋅ e r ⋅ t e y ' ' = r 2 ⋅ e r ⋅ t . Substituindo em nossa EDO, temos que

2 r 2 - 3 r + 1 ⋅ e r ⋅ t = 0

2 r 2 - 3 r + 1 = 0

Caimos em uma equação de segundo grau. Resolvendo pelo método de Bhaskara, chegamos que

r = - b ± b 2 - 4 ⋅ a ⋅ c 2 ⋅ a = 3 ± 1 4

Tendo como raízes r 1 = 1 e r 2 = 1 / 2   . Assim, temos que nossa solução geral para a EDO dada é

y = c 1 ⋅ e t + c 2 ⋅ e 1 / 2 t

Passo 3

Aplicando as condições de contorno, temos que nossas constantes serão dadas pela relação mostrada no Passo 1, assim temos que

c 1 = y 0 ' - y 0 ⋅ r 2 r 1 - r 2 ⋅ e - r 1 ⋅ t 0 = 1 / 2 - 2 ⋅ 1 / 2 1 - 1 / 2 ⋅ e - 1 ⋅ 0 = - 1 / 2 1 / 2 = - 1

c 2 = y 0 ⋅ r 1 - y 0 ' r 1 - r 2 ⋅ e - r 2 ⋅ t 0 = 2 ⋅ 1 - 1 / 2 1 - 1 / 2 ⋅ e 1 / 2 ⋅ 0 = 3

Assim nossa equação que satisfaz a EDO é

y = - e t + 3 e 1 / 2 t

Para encontrarmos nosso valor máximo, precisamos derivar a equação encontrada e igualar a 0. Fazendo isso, temos que sua derivada será

y ' = - e t + 3 2 e 1 / 2 t = 0

3 2 e 1 / 2 t = e t

Aplicando o logaritmo natural, ficamos com

ln ⁡ 3 2 e 1 / 2 t = ln ⁡ e t

ln ⁡ 3 2 + ln ⁡ e 1 / 2 t = ln ⁡ e t

ln ⁡ 3 2 + 1 / 2 t = t

1 / 2 t = ln ⁡ 3 2

t = 2 ln ⁡ 3 2 = ln ⁡ 9 4

Sendo esse nosso ponto máximo. Para encontrarmos o ponto onde a equação se anula, precisamos apenas resolver a seguinte equação

0 = - e t + 3 e 1 / 2 t

Chegando em

3 e 1 / 2 t = e t

ln ⁡ 3 + ln ⁡ e 1 / 2 t = ln ⁡ e t

ln ⁡ 3 + 1 / 2 t = t

1 / 2 t = ln ⁡ 3

t = 2 ln ⁡ 3 = ln ⁡ 9

Resposta

y = - e t + 3 e 1 / 2 t ,     t m á x = ln ⁡ 9 4 ,     t 2 = ln ⁡ 9

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