Use as seguintes semirreações de redução e seus potenciais para determinar se o gás cloro oxida o Mn2+ para formar o íon permanganato em uma solução ácida.

Por convenção, em eletroquímica nós sempre expressamos as semirreações de redução de forma a padronizar seu estudo. E pra gente verificar se uma determinada reação vai ocorrer, ou não, a gente avalia o potencial da célula, que nada mais é que o potencial da reação, caso ela viesse a ocorrer. Pra isso, tem uma formulinha, que é:

Em palavras, o potencial da célula (da reação), vai ser o potencial do catodo, menos o potencial do anodo. Se o potencial da célula for positivo, a reação ocorre, é espontânea; sendo negativo, não ocorre, não é espontânea – ou precisa de energia elétrica pra ocorrer.

E, aqui, uma outra convenção precisa ficar clara:

Catodo é o eletrodo em que ocorre a semirreação de redução.

Anodo é o eletrodo em que ocorre a semirreação de oxidação.

Precisamos agora saber quem vai ser nosso catodo, e quem vai ser nosso anodo. Isso é a gente que define, de acordo com nosso interesse. Nesse caso, quem está definindo é o exercício, que deseja oxidar Mn2+ a MnO4- com o Cl2. Dessa forma, se a gente quer que o cloro oxide o manganês, o cloro vai ser o agente oxidante, o cloro vai se reduzir! Logo, a semirreação que envolve o cloro vai ser a semirreação que ocorre no catodo!

Como o manganês é o que a gente quer oxidar, ele é o agente redutor, logo vai se oxidar. Assim, a semirreação que envolve o manganês é a semirreação que ocorre no anodo.